Aracaju,
6 de abril de 2016
Caros
leitores:
Com o apoio de vocês, este blog vai subindo
diariamente, como a maré.
No dizer de ilustres letrados da Bahia, eu sou
escritor e poeta extemporâneo, ou seja, equivalente a uma árvore que põe frutos
além do tempo apropriado.
Em verdade, eu completava 70 anos de idade
quando escrevi o primeiro conto, na intenção de seguir o vasto caminho da
literatura, ser famoso e concorrer ao Prêmio Nobel.
Antes dessa idade, a maior quantidade de
escritores e poetas do passado já dormiam em suas camas localizadas nas
sepulturas de cemitérios.
Acredito que o Destino prorrogará o vencimento
da minha promissória de vida até completar cem anos, ou seja, um prazo de oito
anos.
No momento, almejo continuar a alimentar este blog
com textos da minha obra literária já pronta, continuar a publicar meus livros (13)
e concorrer ao Prêmio Nobel enquanto tiver alento.
A poesia que ora transcrevo, é um elogio à
mulher loira, bela flor do jardim da minha inspiração.
Edson Valadares
POEMA PARA UMA
JOVEM LOIRA DESCONHECIDA
Num luxuoso
consultório médico,
encontro uma jovem
desconhecida;
bela como Vênus.
Conversava
com uma amiga
também bela.
Quem seria ela?
Semelhante
à estrela da
manhã! Sua voz
maviosa como a
voz de um anjo.
Quando sorria,
seus olhos
brilhavam como o
orvalho de
uma manhã radiosa,
e mostravam
uma vitrine de
dente alvos
como a neve ao
cair do céu.
De cor branca como
uma eslava;
os cabelos loiros
como a luz do Sol.
O corpo da sublime
Galatéia,
o poeta admirava
extasiado.
O mesmo pensamento
martelava
o seu cérebro.
Quem seria ela?
Por qual motivo
visitava o médico?
Jamais saberei!
Embevecido
e iluminado pelos
raios dos
seus olhos verdes,
a vi
levantar-se e
partir para
algum destino
ignorado.
Ciente de que
nunca mais a
encontraria, logo
senti saudade,
restando as
résteas da esperança
de revê-la na
Eternidade.
Aracaju,
18-04-2010.
Edson Valadares
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