Aracaju, 25-4-2016
MENSAGEM
Aos leitores que me estimulam
a vestir e divulgar com vestimenta de oiro, a minha literatura.
Talvez seja apenas um sonho,
porém, é do meu desejo espalhar pelo universo a minha poesia e prosa.
Com esse objetivo, divulgo
mais um poema.
Esclareço que os meus poemas de
amor são raros. A palavra amor, exageradamente badalada, principalmente por compositores
populares, parece-me banal.
Edson Valadares
Nota:
O
poema é HINO À CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
HINO
à cidade do Rio de
Janeiro
______________________________
RIO... cidade divina,
maravilhosa!
Sois do Universo a mais
formosa.
Como as gentes, tendes
alma, tendes vida!
E no vosso rosto a
beleza está esculpida.
Se fosseis mulher teríeis
vasto coração,
e vossa voz inundaria o
Cosmo com uma canção
conclamando os povos e
os deuses
para eterna festa de
amor entre os seres
Nos vossos rios, lagoas
e florestas
moram, brincam e
sorriem belas ninfas
acariciadas por
iridentes raios do sol,
esse Astro-rei que nos
brinda com o arrebol!
Como se fossem divinos
seios da cidade,
erguem-se para o céu brilhantes de vaidade
o Pão de Açúcar e seu
irmão, o Corcovado,
obras-primas de um Deus
afortunado.
Vosso céu cravejado de
estrelas,
onde vivem e cantam deusas
e sereias,
ao som de uma clássica
orquestra celestial
cuja música diviniza o
Bem e condena o Mal.
O supremo Criador do
infinito Universo
fez o Rio com o amor
como se faz um verso,
cantando as praias
matizadas de lantejoulas
e jardins salpicados de
flores e de papoulas.
Como prêmio para toda a
eternidade,
Deus presenteou com
duas baías a cidade
onde barquinhos
ligeiros e de brancas velas,
levam nos seus conveses
as mulheres mais belas.
Para saudar a aurora de
um novo século,
o Rio ficou mais lindo,
mais belo.
Semeou-se a semente de
um sonho de felicidade
prometida por Deus aos
habitantes da cidade.
Ilhéus, 2000.
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