POEMA PARA UMA
JOVEM LOIRA DESCONHECIDA
Num luxuoso
consultório médico,
encontro uma jovem
desconhecida;
bela como Vênus.
Conversava
com uma amiga
também bela.
Quem seria ela?
Semelhante
à estrela da
manhã! Sua voz
maviosa como a
voz de um anjo.
Quando sorria,
seus olhos
brilhavam como o
orvalho de
uma manhã radiosa,
e mostravam
uma vitrine de
dente alvos
como neve ao cair
do céu.
De cor branca como
uma eslava;
os cabelos loiros
como a luz do Sol.
O corpo da sublime
Galatéia,
o poeta admirava
extasiado.
O mesmo pensamento
martelava
o seu cérebro.
Quem seria ela?
Por qual motivo
visitava o médico?
Jamais saberei!
Embevecido
e iluminado pelos
raios dos
seus olhos verdes,
a vi
levantar-se e
partir para
algum destino
ignorado.
Ciente de que
nunca mais a
encontraria, logo
senti saudade
restando as
résteas da esperança
de revê-la na
Eternidade.
Aracaju,
18-04-2010.
Edson Valadares
Nenhum comentário:
Postar um comentário