sexta-feira, 29 de abril de 2016

Poema para uma jovem loira descohecida



POEMA PARA UMA JOVEM LOIRA DESCONHECIDA

Num luxuoso consultório médico,
encontro uma jovem desconhecida;
bela como Vênus. Conversava
com uma amiga também bela.
Quem seria ela? Semelhante
à estrela da manhã! Sua voz
maviosa como a voz  de um anjo.
Quando sorria, seus olhos
brilhavam como o orvalho de
uma manhã radiosa, e mostravam
uma vitrine de dente alvos
como neve ao cair do céu.
De cor branca como uma eslava;
os cabelos loiros como a luz do Sol.
O corpo da sublime Galatéia,
o poeta admirava extasiado.
O mesmo pensamento martelava
o seu cérebro. Quem seria ela?
Por qual motivo visitava o médico?
Jamais saberei! Embevecido
e iluminado pelos raios dos
seus olhos verdes, a vi
levantar-se e partir para
algum destino ignorado.
Ciente de que nunca mais a
encontraria, logo senti saudade
restando as résteas da esperança
de revê-la na Eternidade.

Aracaju, 18-04-2010.

Edson Valadares

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