CANÇÃO DA MORTE
Ó Morte bendita!
O meu canto ouvi.
Vinde logo buscar-me,
pois não tenho medo de
ti.
Na caverna onde habito,
ponho-me a dormir e
sonhar,
penetro no teu luxuoso
palácio
e contigo começo a
falar.
Após longa visita,
sou convidado a contigo
morar,
vejo uma multidão de
almas
sorrindo, felizes, a
cantar.
O Sol nasce no
horizonte.
Os seus raios
brilhantes
começam a me despertar
e a interromper o meu
sonhar.
Levanto-me. Abro a
janela,
um divino arco-íris
começa a brilhar.
Extasiado com a sua
extrema beleza
desisti de no palácio
da Morte habitar!
Aracaju, noite de 07-04
2016
Edson Valadares
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