quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

TV CULTURA



Aracaju, 4 de fevereiro de 2018.


TV CULTURA
São Paulo.

 À atenção da diretoria.

Agora são 20h (local).
Ligo essa TV a fim de assistir a mais um programa intitulado CAFÉ FILOSÓFICO.
O palestrante desta noite é o filósofo e psiquiatra de nome ANDRÉ MARTINS.
O tema da palestra seria a CRIATIVIDADE.
Entretanto, a sua fala cheia de retórica e de sofisma sobre o que fosse Criatividade, certamente não foi compreendida nem pela assembleia, nem pelos telespectadores, inclusive eu.
Ele deveria utilizar-se de um palavreado mais simples, mais compreensivo a quem não estudou filosofia nem psiquiatria, do que ofereço o seguinte exemplo.
CRIATIVIDADE – inventividade, inteligência e talento natos ou adquiridos para criar, inventar, inovar, quer no campo artístico, quer no científico, esportivo etc.
Ele se desvia do ponto central do seu tema para citar fragmentos dos filósofos F. Nietzsche, Spinoza, S. Freud, A. Schopenhauer.
O primeiro, um louco que se suicidou. O segundo, criticado por confrades. Freud. 
No final do século XX, eu morava na cidade do Rio de Janeiro.
Numa certa noite, ligo a TV e tomo conhecimento da palestra sobre Freud, realizada por um famoso médico inglês.
Dizia esse cientista:
“Freud teve 51 clientes.
50 deles suicidaram-se”.

O palestrante ateve-se à teoria de sua profissão e da Filosofia.
Aqui e acolá mencionava coisas óbvias.
Não ofereceu qualquer exemplo que pudesse iluminar a sua eloquência subjetiva.
Dizia ele: “Conhecer o Novo”.
Pergunta-se: Que Novo? Quando?
Por todo o tempo da existência?
O filósofo grego Platão acusava os poetas de viverem nas nuvens.
Parece-me que Platão vivia no mundo da Lua.
Ele rompeu com o seu Mestre, Sócrates. Do mesmo modo, Aristóteles rompeu com Platão, seu Mestre.
O mesmo aconteceu com Freud, que rompeu relações com o seu amigo Yung.
Nada do que o palestrante falou se aplica a mim, que sou crítico de filósofos sofistas.
Eu, aos 94 anos, nunca tive depressão, nem angústia.
Os Filósofos, ademais, são mais mentirosos do que Pinóquio.
Decidi não mais assistir a esse programa, por temer sofrer enfarte, por causa da audição de tantas tolices e palavras enigmáticas.
Dos semblantes dos presentes deduzi que eles nada entenderam do que falava esse estranho palestrante.
21h. Para alívio dos assistentes, acabou o Programa.
Esclareço que sou autodidata em filosofia e crítico literário. Ademais, sou candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2018, como poeta e escritor.
Atenciosamente,

 Edson Almeida Valadares.
       (Intelectual)  

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