quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Congresso Nacional



 Aracaju, 14 de fevereiro de 2018.


Congresso Nacional


 Excelentíssimos Senadores e Deputados Federais que formam a bancada do Estado do Rio de Janeiro.
As minhas palavras somente terão valor no caso em que eu seja, aos 95 anos, agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura de 2018.
 No momento sou apenas, segundo notáveis intelectuais da Bahia, o maior poeta do mundo e um dos principais escritores do Brasil neste século.
 Se não vencer o Nobel deste ano, morrerei no anonimato, como morre um mosquito na Amazônia.
 Embora sabendo que prego no deserto, iniciei uma campanha junto ao STF e junto ao Congresso Nacional, visando a retornar a capital do Brasil para a cidade do Rio de Janeiro, o que nunca deveria ter acontecido.
 Espanta-me o fato de que na época da transferência, o povo carioca e fluminense calou-se, emudeceu, acovardou-se e não protestou contra esse esbulho absurdo.
 Ademais, a Nação não foi consultada mediante um Plebiscito.
 Brasília nasceu de um sonho de algum idiota, patrocinado pelo presidente Juscelino.
 Do exposto, rogo que as bancadas do Estado do Rio de Janeiro se unam e lutem pelo regresso da capital para a cidade do Rio de Janeiro.

               Edson Almeida Valadares
 (Poeta, escritor, pensador. Candidato ao
 Prêmio Nobel de Literatura de 2018).

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