Aracaju, 14 de fevereiro de 2018.
Congresso Nacional
Excelentíssimos Senadores e Deputados Federais
que formam a bancada do Estado do Rio de Janeiro.
As minhas palavras somente terão valor
no caso em que eu seja, aos 95 anos, agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura
de 2018.
No momento sou apenas, segundo notáveis
intelectuais da Bahia, o maior poeta do mundo e um dos principais escritores do
Brasil neste século.
Se não vencer o Nobel deste ano, morrerei no
anonimato, como morre um mosquito na Amazônia.
Embora sabendo que prego no deserto, iniciei
uma campanha junto ao STF e junto ao Congresso Nacional, visando a retornar a
capital do Brasil para a cidade do Rio de Janeiro, o que nunca deveria ter
acontecido.
Espanta-me o fato de que na época da
transferência, o povo carioca e fluminense calou-se, emudeceu, acovardou-se e
não protestou contra esse esbulho absurdo.
Ademais, a Nação não foi consultada mediante
um Plebiscito.
Brasília nasceu de um sonho de algum idiota,
patrocinado pelo presidente Juscelino.
Do exposto, rogo que as bancadas do Estado do
Rio de Janeiro se unam e lutem pelo regresso da capital para a cidade do Rio de
Janeiro.
Edson Almeida Valadares
(Poeta, escritor, pensador. Candidato ao
Prêmio Nobel de Literatura de 2018).
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