Aracaju, 14-2-2018.
Caros
leitores:
Acontece comigo coisas incríveis, as quais
talvez não aconteçam com mais ninguém deste século.
O poeta francês BOILEAU aconselhava ao poeta
ou escritor que antes de escrever os seus textos, deveriam os redigir no
cérebro.
O notável escritor francês BALZAC, autor de 90
romances, costumava corrigir os originais dos seus livros doze vezes.
O final dos seus romances em nada era semelhante
ao primeiro texto.
O famoso escritor francês FLAUBERT levou dez
anos para concluir o romance SALAMBÔ.
Um poeta francês, cujo nome esqueci, demorou
um ano para compor um poema.
Poetas muito inspirados confessavam que
jogavam no lixo muitos dos seus versos.
Comigo, nada disso acontece.
Eu não penso. Os temas em prosa ou poesia
nascem naturalmente, como nasce a água de uma fonte.
Já compus um poema com 62 versos em poucos
minutos. Ao revisar, nada alterei.
Estou sempre a lembrar-me do conselho do
famoso poeta alemão GOETHE a saber:
“Aquilo que você escreve
no momento da expiração,
não deve ser alterado depois”.
À medida em que escrevo, as palavras vão
surgindo espontaneamente, sugerindo que no meu cérebro há uma usina em
atividade sempre que eu preciso das palavras apropriadas.
Em outras palavras: Desconfio que no meu
computador cerebral existam dicionários de cinco idiomas.
E os meus sonhos atingem o número 180.000.
Edson Valadares
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