quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Caros leitores:



 Aracaju, 14-2-2018.

 Caros leitores:

 Acontece comigo coisas incríveis, as quais talvez não aconteçam com mais ninguém deste século.
 O poeta francês BOILEAU aconselhava ao poeta ou escritor que antes de escrever os seus textos, deveriam os redigir no cérebro.
 O notável escritor francês BALZAC, autor de 90 romances, costumava corrigir os originais dos seus livros doze vezes.
 O final dos seus romances em nada era semelhante ao primeiro texto.
 O famoso escritor francês FLAUBERT levou dez anos para concluir o romance SALAMBÔ.
 Um poeta francês, cujo nome esqueci, demorou um ano para compor um poema.
 Poetas muito inspirados confessavam que jogavam no lixo muitos dos seus versos.
 Comigo, nada disso acontece.
 Eu não penso. Os temas em prosa ou poesia nascem naturalmente, como nasce a água de uma fonte.
 Já compus um poema com 62 versos em poucos minutos. Ao revisar, nada alterei.
 Estou sempre a lembrar-me do conselho do famoso poeta alemão GOETHE a saber:
 “Aquilo que você escreve
 no momento da expiração,
 não deve ser alterado depois”.
 À medida em que escrevo, as palavras vão surgindo espontaneamente, sugerindo que no meu cérebro há uma usina em atividade sempre que eu preciso das palavras apropriadas.
 Em outras palavras: Desconfio que no meu computador cerebral existam dicionários de cinco idiomas.
 E os meus sonhos atingem o número 180.000.

               Edson Valadares

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