Aracaju, 5
de fevereiro de 2018.
Ilmo. Senhor Jornalista
LAURO JARDIM.
Sou leitor de sua coluna publicada no JORNAL
DA CIDADE desta capital.
Noto que a sua coluna está mais distante da
literatura do que o Polo Norte do Polo Sul.
Ciente de que eu moro em Aracaju - a trigésima
terceira maior cidade do Brasil - o senhor pensa que sou provinciano, ou seja,
tabaréu, pelo que não dá importância às minhas palavras, mesmo que sejam
banhadas de ouro.
Saiba que faço parte de uma das Academias de Letras
de Salvador, capital da Bahia.
Saiba que num concurso para Contador realizado
na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1956, pela PETROBRAS, dentre mais de uma
centena de Contadores do Rio e de São Paulo, entre os dez aprovados eu passei
em primeiro lugar.
Aposentei-me após 20 anos de exercício do
cargo de Contador nessa empresa.
Morei no Rio durante 50 anos.
Após aposentado pela PETROBRAS, assumi o cargo
de Auditor da COBEC – Trading- company do Banco do Brasil, durante oito anos.
Por conhecer quatro idiomas, fiz auditoria nas
filiais da França, da Alemanha, do Canadá, dos USA (2 vezes), e do Panamá.
Estudei durante muitos anos (inclusive nos
EUA), as Ciências da Contabilidade, da Administração e da Organização.
Aposentado, definitivamente, aos 70 anos de
idade, dediquei-me à Literatura.
Em mais ou menos 20 anos, escrevi 15 grossos
volumes de livros em prosa e poesia.
Apenas
quatro foram editados até agora, uma vez que financio as pequenas edições de 30
exemplares, e vivo apenas dos proventos da aposentadoria, e não conto com o
apoio de um Mecenas.
Como um rochedo solitário em alto mar, que
luta contra as tempestades e as ondas bravias, do mar, eu também luto como o rochedo.
A Editora TABA Cultural já publicou quatro
livros da minha autoria, a saber:
a) CONTOS do SERTÃO;
b) DIÁRIO de UM POETA;
c) PENSAMENTOS, etc.;
d)
VERSOS no ESPELHO, com
os quais estou concorrendo ao Prêmio Nobel de Literatura de 2018, juntamente
com uma filha (34 anos).
Eu, comparado por
críticos literários da Bahia, como poeta, a Goethe e Shakespeare. Ela, seria a
sublime poetisa grega Sappho, reencarnada.
O meu livro de poesia
tem 726 páginas. Trata-se do mais belo
livro de poesia jamais publicado no mundo.
O meu Diário, a crítica elege o mais literário do nosso
idioma.
Ainda faltam ser
publicado os seguintes livros:
a) CARTAS do BRASIL,
em nove
volume de 500 páginas cada;
b) MISCELÂNEA LITERÁRIA.
Dois volumes (1400 páginas).
As minhas cartas são
mais literárias do que as CARTAS DA INGLATERRA, de Rui Barbosa.
Como contista, fui
comparado ao russo Tchecoff.
Como cronista, a João
do Rio.
Como poeta satírico,
a Gregório de Matos.
Aos 94 anos de idade,
resta-me pouco tempo de vida.
Provavelmente,
morrerei no anonimato. Digo provavelmente,
porque a Editora AMAZON está publicando os meus livros online.
O meu blog
(miscelânealiteráriadeumescritor.blogspot.com.br), embora ainda uma criança, já
causa focos de incêndios na internet.
Não sou advogado nem
jurista, porém tenho a honra de me comunicar com o Supremo Tribunal Federal,
para o qual já remeti mais de uma centena de e-mails.
Para a Câmara dos Deputados,
para o Senado Federal e para o Congresso Nacional, já enviei centenas de
e-mails.
Moro em Aracaju porque
desejo morar com os meus pais, enterrados num cemitério desta cidade.
Atenciosamente,
Edson Almeida Valadares
(Descendente do conde português Jorge
Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza e construtor do primeiro
Hospital Militar do Brasil, em Salvador. Candidato
ao Prêmio Nobel de Literatura de 2018).
Nenhum comentário:
Postar um comentário