Aracaju, 14 de fevereiro de 2018.
Excelentíssimo Senhor Deputado
RODRIGO MAIA, ilustre presidente
da Câmara dos Deputados.
Este será o último email com o qual
importunarei a V. Exa. Aliás, julgo que os vossos zelosos assessores não vos dão
a conhecer a minha correspondência.
A morte é traiçoeira.
Na última semana a minha segunda esposa, de 54
anos, gozava de plena saúde. Vítima de um AVC, faleceu rapidamente.
Estou viúvo pela segunda vez.
Aos 94 anos completos, tenho a impressão de
que já ouço as vozes dos meus ilustres antepassados convidando-me a juntar-me a
eles.
Em assim sendo, dou os primeiros passos em
direção ao sepulcro.
Provavelmente não estarei vivo no próximo mês
de outubro, quando é divulgado o nome do laureado com o Prêmio Nobel de
Literatura de 2018, e não tomarei conhecimento da vossa eleição para assumir a
presidência desta Nação enriquecida pela mãe Natureza, porém, por incrível que
pareça, a maioria do seu povo é pobre e miserável.
O maior mal deste país são os impostos
extorsivos arrecadados pelo Governo Federal, pelos Estados e Municípios,
impostos estes empregados no gigantismo burocrático desses Poderes.
o Brasil deveria adotar o regime unicameral. A
economia seria extraordinária e reduziria os Ministérios drasticamente.
Adeus, Excelência.
Edson Valadares
(Intelectual).
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