quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

RODRIGO MAIA



 Aracaju, 14 de fevereiro de 2018.


 Excelentíssimo Senhor Deputado
 RODRIGO MAIA, ilustre presidente
 da Câmara dos Deputados.

 Este será o último email com o qual importunarei a V. Exa. Aliás, julgo que os vossos zelosos assessores não vos dão a conhecer a minha correspondência.
 A morte é traiçoeira.
 Na última semana a minha segunda esposa, de 54 anos, gozava de plena saúde. Vítima de um AVC, faleceu rapidamente.
 Estou viúvo pela segunda vez.
 Aos 94 anos completos, tenho a impressão de que já ouço as vozes dos meus ilustres antepassados convidando-me a juntar-me a eles.
 Em assim sendo, dou os primeiros passos em direção ao sepulcro.
 Provavelmente não estarei vivo no próximo mês de outubro, quando é divulgado o nome do laureado com o Prêmio Nobel de Literatura de 2018, e não tomarei conhecimento da vossa eleição para assumir a presidência desta Nação enriquecida pela mãe Natureza, porém, por incrível que pareça, a maioria do seu povo é pobre e miserável.
 O maior mal deste país são os impostos extorsivos arrecadados pelo Governo Federal, pelos Estados e Municípios, impostos estes empregados no gigantismo burocrático desses Poderes.      
 o Brasil deveria adotar o regime unicameral. A economia seria extraordinária e reduziria os Ministérios drasticamente.
 Adeus, Excelência.

Edson Valadares
 (Intelectual).

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