quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

DIÁRIO 2017



 DIÁRIO
   2017
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                 Dezembro



 27.           Meu Diário:
 Como é de praxe, na noite de ontem e na madrugada de hoje, sofri um pot-pourri onírico, cercado de episódios misteriosos.
 Manteve-se na memória apenas um sonho que durou grande parte desta madrugada.
 Eu estava numa grande cidade de mim desconhecida.
 Não sei por qual motivo penetrei num trem que estava superlotado, e cujo destino eu desconhecia.
 O trem parava em muitas estações. Desciam e subiam esquisitos passageiros, sempre mudos como uma pedra.
 De repente, dois passageiros sem camisas, começaram uma briga de sopapos bem perto do local em que eu me encontrava.  Ninguém intervia.
 Não sei precisar o tempo em que a luta terminou.
 O trem corria sobre os trilhos, indiferente àquela ocorrência desagradável e perigosa.
 Decidi descer daquele trem de malucos na próxima estação.
 O trem continuava superlotado.
 Tive dificuldade em romper a multidão e descer desse trem-fantasma.
 A estação não tinha nome nem indicava que lugar era aquele.
 Constatei que estava numa vila ou numa pequena cidade.
 Chegava outro trem que viajava em sentido contrário.
 O meu bom senso recomendava que tomasse aquele trem, mesmo sem saber o seu destino.
 Após percorrer um longo percurso, fui acordado pelo canto dos galos que vivem nos sítios deste bairro.
 Ao constatar que estava seguro na minha saudosa cama, senti enorme satisfação.
 O dia amanhecia. Levantei-me e continuei a leitura do livro O Conde de Monte Cristo.

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