Aracaju, 25-10-2016
TV CULTURA
São Paulo
A atenção da diretoria
Senhores:
Aos 93 anos costumo deitar-me cedo para
dormir, exceto às segundas-feiras, quando espanto o sono para assistir o
programa de entrevistas dessa TV às 22 h.
A entrevistada de ontem foi uma famosa
economista de nome Mônica de Bolle.
Com o melhor da minha atenção assisti toda a
entrevista.
Na qualidade de poeta e escritor, candidato ao
Prêmio Nobel de Literatura de 2016, considero essa entrevista um fracasso, quer
por parte dos entrevistadores como da entrevistada.
O ponto central da recessão não foi o objeto
de discussão.
A economista foi mestra da tergiversação;
falou muito e não disse nada, o que é peculiar entre os economistas.
Enviei
e-mail para o Ministério da Fazenda indicando as providências que se fazem
necessárias para combater a recessão ainda este ano.
Contudo,
duvido que o Poder Executivo tenha a coragem de pôr em prática as minhas ideias.
As
principais causas da recessão são:
a) 60 milhões de
brasileiros com seus nomes no SERASA
e no SPC;
b)
25 milhões de desempregados;
c)
25 milhões de incapacitados;
d) Os efetivos das
Forças Armadas, maiores do que os da França e do Reino Unido;
e)
Excesso de Ministérios;
Todos os Três Poderes estão
inchados, obesos. Precisam submeter-se à
cirurgia de uma lipoaspiração, com urgência.
O Poder Executivo mantém nos
Estados, centenas de repartições desnecessárias.
O Banco Central não tem o poder de baixar a inflação. Isso cabe aos
agentes econômicos e os consumidores.
Essa recessão assemelha-se ao
câncer, doença nem sempre curável.
As previsões dos economistas para
2017 e 2018 são, absolutamente, simples adivinhação.
Saudações,
Edson Valadares
(Beneficiado pela Natureza com
a lógica, o bom senso e a razão).
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