terça-feira, 25 de outubro de 2016

REVISTA VEJA




Aracaju, 20-10-2016


Editora ABRIL
Revista VEJA-EDIÇÃO 2500
A atenção do Diretor de
Redação ANDRÉ PETRY


Prezado Senhor:

Prêmio Nobel de Literatura – 2016


Como preâmbulo desta missiva, devo apresentar-me a V. Sª.
 Na opinião de notáveis críticos literários dos estados da Bahia e de Sergipe, eu sou poeta do nível de Goethe e de Shakespeare.
  Em assim sendo, eu sou, no século XXI, o maior poeta do Brasil e do mundo ocidental.
 Essa comprovação provavelmente acontecerá ainda este ano, quando a Editora AMAZON publicar online o meu livro ''VERSOS no ESPELHO'', ora em processo de digitação e revisão.
 O livro de poesia terá cerca de 700 páginas.  Será inédito tanto na composição como no texto.
Eu fui candidato ao Prêmio Nobel de 2012 e de 2016.Considerando que na literatura ainda sou um rochedo isolado em alto mar, que, ssozinho, luta contra os ventos e as tempestades, fui preterido pela Academia Sueca.
Após este prelúdio, permita-me oferecer os meus comentários a respeito do músico premiado com o Nobel deste ano.
Na qualidade de estudioso dos tratadistas HORÁCIO, QUINTILIANO, T.S. ELIOT, EZRA POUND e OLAVO BILAC, julgo-me capacitado a opinar sobre poesia, arte protegida pelo deus APOLLO, habitante do OLÍMPO.

Definição

“Poesia: Forma de expressão linguística destinada a evocar sensações, impressões e emoções por meio da união de sons, ritmos e harmonia em versos”.

A poesia iniciou-se em nebuloso estágio do tempo, juntamente com a dança e a pintura.
Coube ao filósofo grego ARISTÓTELES estabelecer as regras da poesia, em sua obra “ A POÉTICA”
No decorrer dos séculos surgiram vários gêneros poéticos.
Na Idade Média (século XI) surgiu o trovador, poeta que compunha a letra, a melodia das cantigas e executava em instrumento musical.
Ainda na Idade Média, houve a separação da poesia e da letra musical.
A poesia é para ser declamada.
A letra musical para ser cantada.
Do exposto, a poesia está tão distante da letra musical, como o Polo Norte está distante do Polo Sul.
Os mais sublimes poetas do mundo - mortos e vivos – estão de luto em vista da premiação de um músico com o Prêmio Nobel de Literatura.
Senhor Diretor de Redação da Revista VEJA: Confio que V. Sª dará a esta correspondência o espaço concedido aos articulistas que comentaram, com brilhantismo, a premiação de BOB DYLAN.
Nesta expectativa, subscrevo-me atenciosamente.


            Edson Valadares
            (Poeta e escritor)

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