Aracaju,
20-10-2016
Editora
ABRIL
Revista
VEJA-EDIÇÃO 2500
A atenção
do Diretor de
Redação
ANDRÉ PETRY
Prezado
Senhor:
Prêmio
Nobel de Literatura – 2016
Como
preâmbulo desta missiva, devo apresentar-me a V. Sª.
Na opinião de notáveis críticos literários dos
estados da Bahia e de Sergipe, eu sou poeta do nível de Goethe e de
Shakespeare.
Em assim sendo, eu sou, no século XXI, o
maior poeta do Brasil e do mundo ocidental.
Essa comprovação provavelmente acontecerá
ainda este ano, quando a Editora AMAZON publicar online o meu livro ''VERSOS no
ESPELHO'', ora em processo de digitação e revisão.
O livro de poesia terá cerca de 700
páginas. Será inédito tanto na
composição como no texto.
Eu
fui candidato ao Prêmio Nobel de 2012 e de 2016.Considerando que na literatura
ainda sou um rochedo isolado em alto mar, que, ssozinho, luta contra os ventos
e as tempestades, fui preterido pela Academia Sueca.
Após
este prelúdio, permita-me oferecer os meus comentários a respeito do músico
premiado com o Nobel deste ano.
Na
qualidade de estudioso dos tratadistas HORÁCIO, QUINTILIANO, T.S. ELIOT, EZRA
POUND e OLAVO BILAC, julgo-me capacitado a opinar sobre poesia, arte protegida
pelo deus APOLLO, habitante do OLÍMPO.
Definição
“Poesia:
Forma de expressão linguística destinada a evocar sensações, impressões e
emoções por meio da união de sons, ritmos e harmonia em versos”.
A
poesia iniciou-se em nebuloso estágio do tempo, juntamente com a dança e a
pintura.
Coube
ao filósofo grego ARISTÓTELES estabelecer as regras da poesia, em sua obra “ A
POÉTICA”
No
decorrer dos séculos surgiram vários gêneros poéticos.
Na
Idade Média (século XI) surgiu o trovador, poeta que compunha a letra, a
melodia das cantigas e executava em instrumento musical.
Ainda
na Idade Média, houve a separação da poesia e da letra musical.
A
poesia é para ser declamada.
A
letra musical para ser cantada.
Do
exposto, a poesia está tão distante da letra musical, como o Polo Norte está
distante do Polo Sul.
Os
mais sublimes poetas do mundo - mortos e vivos – estão de luto em vista da
premiação de um músico com o Prêmio Nobel de Literatura.
Senhor
Diretor de Redação da Revista VEJA: Confio que V. Sª dará a esta
correspondência o espaço concedido aos articulistas que comentaram, com
brilhantismo, a premiação de BOB DYLAN.
Nesta
expectativa, subscrevo-me atenciosamente.
Edson Valadares
(Poeta e escritor)
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