sexta-feira, 14 de outubro de 2016

MELANCOLIA





         MELANCOLIA
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A tarde de hoje esvanece
vagarosamente e melancólica.
Começa a formar-se um mórbido
crepúsculo vestido de sombras escuras como a noite. O poeta observa nuvens negras
 que pairam no longínquo horizonte.
A visão faz prever uma iminente tempestade, semelhante àquela famosa procela descrita pelo vate Shakespeare.  Vagarosamente, o Sol desaparece e recolhe os seus últimos raios de luz. A noite desce do céu e ocupa a face da Terra antes iluminada por Febo.
 As estrelas começam a piscar os seus olhos
 à maneira dos vagalumes. Desencadeou-se a tempestade. Absorto, o poeta observa o espetáculo teatral promovido pela Natureza.
 Os relâmpagos iluminam as nuvens e raios riscam o céu. Como a Natureza,
Um véu de melancolia envolve
 o espírito do poeta.


        Rio de Janeiro 20 de outubro de 2010


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