MELANCOLIA
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A
tarde de hoje esvanece
vagarosamente
e melancólica.
Começa
a formar-se um mórbido
crepúsculo
vestido de sombras escuras como a noite. O poeta observa nuvens negras
que pairam no longínquo horizonte.
A
visão faz prever uma iminente tempestade, semelhante àquela famosa procela
descrita pelo vate Shakespeare. Vagarosamente,
o Sol desaparece e recolhe os seus últimos raios de luz. A noite desce do céu e
ocupa a face da Terra antes iluminada por Febo.
As estrelas começam a piscar os seus olhos
à maneira dos vagalumes. Desencadeou-se a
tempestade. Absorto, o poeta observa o espetáculo teatral promovido pela Natureza.
Os relâmpagos iluminam as nuvens e raios
riscam o céu. Como a Natureza,
Um
véu de melancolia envolve
o espírito do poeta.
Rio de Janeiro 20 de outubro de 2010
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