quinta-feira, 13 de outubro de 2016

PEDRO PARENTE



                          
                             URGENTE

Aracaju, 25 de setembro de 2016


Excelentíssimo Senhor
Doutor PEDRO PARENTE,
DD. Presidente da Petrobrás.

Excelência:

A Revista VEJA desta semana publica uma reportagem relativa aos rumos que V. Exa. inicia na administração da nossa Petrobrás, visando a corrigir os erros do passado.
Admiro a Vossa coragem ao assumir o comando e a  responsabilidade de salvar a nossa empresa, orgulho do Brasil.
Preliminarmente, rogo a Vossa permissão e a paciência no sentido de ser informado de quem eu sou.
No ano de 1956 houve um concurso na empresa, para a admissão de Contadores.
Havia 6 anos que eu morava na cidade do Rio de Janeiro, egresso do Estado de Sergipe.
Os candidatos eram mais de cem, muitos deles Contadores de empresas importantes do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A seleção dividia-se em duas partes: exame oral e prova escrita.
O exame oral derrotou muitos candidatos.
Nas duas provas apenas dez candidatos foram aprovados; eu em primeiro lugar. Como prêmio fui, em setembro de 1957, nomeado Contador-Seccional da SRAZ; após três anos, fui transferido para a RPBa, onde exerci os
cargos de Contador Seccional e de Chefe do Serviço Financeiro.
Eu fui um dos mais competentes Contadores da Petrobrás, de 1957 a 1977, quando me aposentei, magoado, por motivo de injustiça.
Fui o primeiro Contador a propor ao superintendente da RPBA o pagamento de contas, faturas e salários na rede bancária.
Eu fui, também, o primeiro Contador da Petrobrás a padronizar os históricos contábeis, graças à experiência que adquiri como Contador-geral de um banco carioca.
No Rio de Janeiro, participei de importantes grupos de trabalho nomeados pela Diretoria Executiva, dentre eles o que recomendou a criação da Distribuidora, da Petroquisa, da abertura de conta corrente em bancos privados, etc.
Durante 20 anos seguidos exerci cargo de confiança, e as minhas notas de avaliação sempre foram dez.
Na função de confiança que exerci no então Serviço Financeiro, eu codificava as autorizações para que o Bank of América pagasse milhões de dólares a credores da Petrobrás.
Eu assinava sozinho as ordens de pagamento.
No final do ano de 1976, houve uma vaga para Contador no Escritório de Nova York.
Eu me candidatei, porém, o nomeado foi o antigo contador da SRAZ, a quem eu havia substituído.
Injustiçado e magoado, aposentei-me em 1977.
A Petrobrás negou-me patrocínio para a publicação dos meus livros. O Setor que cuidava disso me mandou uma carta na qual informava que a empresa não patrocinava empregados.
Na atualidade, a Editora AMAZON está publicando os meus livros online.             
A minha obra literária compõe-se de 13 volumes, 7.000 páginas e uns 2 milhões de palavras.
Segundo as opiniões de notáveis críticos de Sergipe e da Bahia, eu sou:

a)   Poeta comparado a Goethe e a Shakespeare;
b)  Contista comparado ao russo Tchecoff;
c)   Cronista comparado a João do Rio;
d)   Poeta satírico comparado a Gregório de   Matos;
e)   Epistológrafo comparado à condessa francesa Mme de Sévigné, etc.

É bem provável que, na atualidade, somente a AMS e a PETROS saibam que existo.
Aguardando o êxito da vossa gestão, subscrevo-me.
                 Respeitosamente.


             Edson Almeida Valadares

                  Mat. Nº 147-341-5
(Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2016)

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caros leitores deste blog:

  Aracaju, 15 de setembro de 2020.      Caros leitores deste blog:      Com o apoio de vocês, este meu blog recebe acessos de qu...