URGENTE
Aracaju, 25 de setembro de 2016
Excelentíssimo Senhor
Doutor PEDRO PARENTE,
DD. Presidente da
Petrobrás.
Excelência:
A Revista VEJA desta semana publica uma
reportagem relativa aos rumos que V. Exa. inicia na administração da nossa
Petrobrás, visando a corrigir os erros do passado.
Admiro a Vossa coragem ao assumir o comando e a
responsabilidade de salvar a nossa
empresa, orgulho do Brasil.
Preliminarmente, rogo a Vossa permissão e a
paciência no sentido de ser informado de quem eu sou.
No ano de 1956 houve um concurso na empresa,
para a admissão de Contadores.
Havia 6 anos que eu morava na cidade do Rio de
Janeiro, egresso do Estado de Sergipe.
Os candidatos eram mais de cem, muitos deles
Contadores de empresas importantes do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A seleção dividia-se em duas partes: exame oral
e prova escrita.
O exame oral derrotou muitos candidatos.
Nas duas provas apenas dez candidatos foram
aprovados; eu em primeiro lugar. Como prêmio fui, em setembro de 1957, nomeado
Contador-Seccional da SRAZ; após três anos, fui transferido para a RPBa, onde
exerci os
cargos
de Contador Seccional e de Chefe do Serviço Financeiro.
Eu fui um dos mais competentes Contadores da
Petrobrás, de 1957 a 1977, quando me aposentei, magoado, por motivo de
injustiça.
Fui o primeiro Contador a propor ao
superintendente da RPBA o pagamento de contas, faturas e salários na rede
bancária.
Eu fui, também, o primeiro Contador da
Petrobrás a padronizar os históricos contábeis, graças à experiência que
adquiri como Contador-geral de um banco carioca.
No Rio de Janeiro, participei de importantes
grupos de trabalho nomeados pela Diretoria Executiva, dentre eles o que
recomendou a criação da Distribuidora, da Petroquisa, da abertura de conta
corrente em bancos privados, etc.
Durante 20 anos seguidos exerci cargo de
confiança, e as minhas notas de avaliação sempre foram dez.
Na função de confiança que exerci no então
Serviço Financeiro, eu codificava as autorizações para que o Bank of América
pagasse milhões de dólares a credores da Petrobrás.
Eu assinava sozinho as ordens de pagamento.
No final do ano de 1976, houve uma vaga para
Contador no Escritório de Nova York.
Eu me candidatei, porém, o nomeado foi o antigo
contador da SRAZ, a quem eu havia substituído.
Injustiçado e magoado, aposentei-me em 1977.
A Petrobrás negou-me patrocínio para a
publicação dos meus livros. O Setor que cuidava disso me mandou uma carta na
qual informava que a empresa não patrocinava empregados.
Na atualidade, a Editora AMAZON está publicando
os meus livros online.
A minha obra literária compõe-se de 13 volumes,
7.000 páginas e uns 2 milhões de palavras.
Segundo as opiniões de notáveis críticos de
Sergipe e da Bahia, eu sou:
a)
Poeta
comparado a Goethe e a Shakespeare;
b) Contista comparado ao
russo Tchecoff;
c)
Cronista
comparado a João do Rio;
d)
Poeta
satírico comparado a Gregório de Matos;
e)
Epistológrafo
comparado à condessa francesa Mme de Sévigné, etc.
É bem provável que, na atualidade, somente a AMS
e a PETROS saibam que existo.
Aguardando o êxito da vossa gestão,
subscrevo-me.
Respeitosamente.
Edson Almeida Valadares
Mat. Nº 147-341-5
(Candidato ao Prêmio
Nobel de Literatura de 2016)
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