Aracaju, 17-10- 2016
Doutor Joaci Góes
Como discípulo de Agripino Grieco caí na tolice de criticar o autor da
orelha do seu livro sobre as 51 personalidades do Brasil.
Parece-me que por esse motivo, o meu nome foi riscado da sua agenda.
Entrementes, nesta manhã surgiu-me a ideia de redigir esta
correspondência, mesmo desconfiado de que não mereça a sua atenção.
Ainda estou vivo graças a um marca-passo que, cravado no meu peito, me
mantém respirando, escrevendo e publicando livros.
A Editora AMAZON publicou online, os meus livros “CONTOS do SERTÃO” e
“DIÁRIO de UM POETA”, gratuitamente.
Recebo o apoio e fartos elogios da
sua diretoria.
A segunda edição do meu livro “VERSOS no ESPELHO” está sendo digitada.
Espero que ainda este ano a AMAZON publique na internet.
Fui candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2016, juntamente com a
Deise. O vencedor foi um músico americano.
Os jurados são ignorantes do que seja poesia.
Poesia é uma coisa; letra de música, é outra.
Poesia recita-se. Letra de música, canta-se.
Em 2017 concorrerei novamente.
Em janeiro próximo completo 93 anos. Estou na faixa da morte, ou seja,
entre 90 e 100 anos.
O tempo passou tão depressa, que eu não vi. Portanto, não realizei o meu
grande sonho; o de ser laureado com o Nobel.
A minha obra literária (já concluída) compõe-se de 13 livros somando
cerca de 7.500 páginas e 2 milhões de palavras.
No que diz respeito à morte, estou até curioso para descobrir se existe
alma imortal.
Custa-me acreditar que no nosso corpo exista uma alma (ou espírito) no
aguardo da nossa morte para libertar-se.
Diz a Bíblia: “Viestes do pó e para o pó voltarás”.
Disse um filósofo: “ A vida é o sonho da morte”
Best Wishes,
Edson Valadares
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