Aracaju, 4-7-2017.
Meus prezados leitores.
O SONHO
Para a hipótese de que algum pesquisador - num
futuro próximo ou longínquo - possa se
interessar em pesquisar sobre o sonho, e julgando-me o maior sonhador deste Planeta,
deixo registrado nas páginas deste blog o meu depoimento resumido sobre o sonho,
tão misterioso como o nascimento, a vida e a morte.
Tenho inquirido
homens, mulheres e crianças, a respeito do sonho.
Verifiquei que a maioria dos sonhadores sonham
pouco e preto e branco.
As
pessoas que sonham a cores são raras. Eu estou nesta lista.
Os meus
sonhos refletem a realidade.
Certa vez,
quando eu ainda era criança, sonhei que olhava para o céu e via um fantástico
arco-íris, igualzinho ao arco-íris que via acordado.
Uma única
vez sonhei que assistia o carnaval carioca.
Tudo
igual à realidade.
Por
incrível que pareça, via e ouvia os sons das orquestras das escolas de samba e
o canto dos foliões.
Sonhei,
também, que estava no Teatro Municipal e assistia a uma ópera. O teatro estava
lotado.
Esse
sonho foi demorado. Assisti a ópera até o final, quando o público batia palmas
estrondosas e começava a retirar-se.
Outro
sonho fantástico, gravado na minha memória. Eu assistia o Exército e a Aviação
da Argentina invadindo o Brasil.
Um avião
inimigo voou tão baixo que eu via os óculos no rosto do piloto.
Centenas
de tanks avançavam, e eu ouvia o estrondo dos canhões.
Outro
sonho extraordinário.
Eu estava
na Índia. De repente iniciou-se uma revolução.
As forças
armadas atiravam contra o povo.
Fugi do
local e me escondi sobre os destroços de uma fábrica abandonada. De repente,
escutei o ranger de uma porta. Um soldado entrava e percorria o recinto à
procura de alguém.
O medo
acordou-me e eu estava no Brasil.
Houve uma
época em que, em sonho, viajei para Nova York, Londres, Paris, Marrocos, etc.
Eu
viajava de avião e de navio.
Hospedava-me
em hotéis, convertia a moeda.
Conversava
com as pessoas em inglês francês e espanhol.
No
Marrocos, o povo falava a língua árabe. Eu não compreendia nenhuma palavra.
Para
concluir, relato o meu sonho mais fantástico.
Eu estava visitando o inferno.
Na
entrada, vi Satanás sentado ao lado de uma mesa de uns 50 metros de comprimento.
Estava sozinho, e tinha chifres.
Surgiu um
cicerone muito gentil que me acompanhava e explicava o recinto. Logo, logo,
comecei a ouvir muitos gritos lancinantes.
Disse-me
o cicerone: “esses gritos são das almas que estão dentro de caldeirões de fogo”.
Acordei imediatamente.
Senti-me contente ao contatar que estava deitado na minha cama.
Edson Valadares.
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