DIÁRIO
2017
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Julho
17. Madrugada.
Acordo sobressaltado.
Acontece-me mais um sonho fantástico, capaz
de merecer registro neste Diário.
Assistia na Praça
Camerino o início de uma revolução militar semelhante àquela de 1964.
A cavalaria desfilava,
e o Exército também. A banda militar tocava marchas patrióticas.
A vasta praça estava quase
vazia.
De repente, um sujeito
louco ou corajoso gritava: abaixo a revolução.
Foi preso
imediatamente.
A cena foi rápida. A soldadesca
sumiu-se em direção ao palácio do Governador, ao que me parece.
Este sonho trouxe à
minha memória a revolução militar de 1964.
Nessa época, eu morava
na cidade do Rio de Janeiro.
Era bancário.
Lembro-me que às 10
horas da manhã ouvia o barulho de dezenas de tanques de guerra que se dirigiam
ao Palácio do Governo, sito no bairro do Catete.
As estações de rádio
anunciavam a revolução iniciada no Estado de Minas Gerais.
Felizmente, a revolução
que eu assistia nesta madrugada, tão real como a realidade, foi apenas onírica.
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