terça-feira, 18 de julho de 2017

DIÁRIO - Julho



         DIÁRIO 
                                                                                2017
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                                  Julho

17.          Madrugada. Acordo sobressaltado.
  Acontece-me mais um sonho fantástico, capaz de merecer registro neste Diário.
Assistia na Praça Camerino o início de uma revolução militar semelhante àquela de 1964.
A cavalaria desfilava, e o Exército também. A banda militar tocava marchas patrióticas.
A vasta praça estava quase vazia.
De repente, um sujeito louco ou corajoso gritava: abaixo a revolução.
Foi preso imediatamente.
A cena foi rápida. A soldadesca sumiu-se em direção ao palácio do Governador, ao que me parece.
Este sonho trouxe à minha memória a revolução militar de 1964.
Nessa época, eu morava na cidade do Rio de Janeiro.
Era bancário.
Lembro-me que às 10 horas da manhã ouvia o barulho de dezenas de tanques de guerra que se dirigiam ao Palácio do Governo, sito no bairro do Catete.
As estações de rádio anunciavam a revolução iniciada no Estado de Minas Gerais.
Felizmente, a revolução que eu assistia nesta madrugada, tão real como a realidade, foi apenas onírica.


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