MINHA
VIDA É COMO UM RIO QUE MORRE
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O rio
cheio se espreguiça lentamente,
E suas
águas vão ao encontro do mar,
Seguem
alegres, conjugando o verbo amar.
Mas no
estuário morrem silenciosamente.
Minha vida
é como o rio que corre,
Sem direção,
sem destino a vagar
Para num
precipício afundar!
Minha vida
é como um rio que morre...
No seu
leito frio, caudaloso,
Grito pedindo
a Deus socorro.
Mas o
seu silêncio é pavoroso.
A quem então devo apelar?
Se Deus
não conjuga o verbo amar!
Meu destino
é morrer nas águas do mar
Ilhéus,
26-5-2000
(às 2h
da madrugada, sofrendo cólicas)
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