quarta-feira, 19 de julho de 2017

MINHA VIDA É COMO UM RIO QUE MORRE





MINHA VIDA É COMO UM RIO QUE MORRE
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O rio cheio se espreguiça lentamente,
E suas águas vão ao encontro do mar,
Seguem alegres, conjugando o verbo amar.
Mas no estuário morrem silenciosamente.

Minha vida é como o rio que corre,
Sem direção, sem destino a vagar
Para num precipício afundar!
Minha vida é como um rio que morre...

No seu leito frio, caudaloso,
Grito pedindo a Deus socorro.
Mas o seu silêncio é pavoroso.

 A quem então devo apelar?
Se Deus não conjuga o verbo amar!
Meu destino é morrer nas águas do mar



Ilhéus, 26-5-2000
(às 2h da madrugada, sofrendo cólicas)

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