Aracaju, 22-7-2017.
Caros leitores deste blog.
Há mais ou
menos um mês, eu iniciava a leitura de um livro de autoria da famosa escritora
inglesa Virginia Woolf.
Em verdade, o livro contém dois romances.
Naquela ocasião, eu prometia oferecer a vocês
a minha opinião a respeito da arte literária dela.
Não me agrada criticar escritores e poetas
falecidos, e muito menos suicidas, como é o caso dessa escritora.
A editora informa que esse livro está incluído
na coleção “Os Imortais da Literatura Universal”.
Na manhã invernal de hoje, quando o Sol brilha
timidamente, viro a última página (409).
Eu poderia resumir a minha opinião com duas
palavras: não gostei.
Mas alguém perguntaria: Por quê?
Criticar a obra literária de um imortal oferece
grande risco para quem se atreve.
Serei breve.
Da grande quantidade de livros de autoria de
imortais de várias nacionalidades que já li, estes dois romances de V. Woolf
bateu recorde no que diz respeito a comparações.
Ora, o escritor que escreve os seus textos com
clareza, não preciso usar e abusar de comparações indigestas.
Salústio, escritor romano do século I, ainda
hoje é considerado o mais conciso escritor de todos os séculos.
O escolhi
como meu modelo.
O famoso poeta francês Boileau, defendia a
tese de que o conto deve terminar como o escorpião, que tem veneno no rabo.
Os dois romances em questão terminam como uma
larga estrada que vai se estreitando e termina em lugar nenhum.
Efusivas saudações,
Edson Valadares
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