terça-feira, 24 de novembro de 2015

SALUT !



Aracaju, 21 de novembro de 2015.

Aos leitores que me honram
com a leitura deste Blog.

SALUT !

Durante a maior parte da minha existência neste perigoso planeta, onde até um minúsculo mosquito mata os filhos de Deus, mais por curiosidade do que adquirir cultura, dediquei-me a ler e a estudar uma extensa variedade de assuntos, exceto aqueles qualificados como Ciências Exatas.
A partir da minha definitiva aposentadoria, acontecida em 1984, centralizei o meu interesse em quatro atividades: Literatura, História Universal, Geografia e o estudo de quatro idiomas.
Ultimamente, concentro mais ênfase na Literatura.
E, por essa razão, ocorreu-me perscrutar os subúrbios do meu cérebro e escrever estas linhas visando a conversarmos sobre a Eloquência dom de se expressar com facilidade, com fluência. Arte de falar em público.
Embora a Eloquência seja um Dom, o seu estudo permite a um orador aprimorar-se com os tratadistas.
O apogeu da Eloquência teve início com o poeta Homero, que colocou nos lábios dos seus personagens da guerra de Tróia, discursos memoráveis.
Na antiga Grécia e no curso do Império Romano, surgiram os mais eloquentes oradores da história da humanidade.
A Revolução francesa também revelou oradores extraordinários.
O mesmo aconteceu na Inglaterra.
Nos tempos modernos, a Eloquência e a Poesia, se acham no ostracismo.
No Brasil, têm sido duas as fontes de oradores eloquentes. A Igreja e o Congresso Nacional.
No tempo do Império, o orador mais famoso foi Silveira Martins. Na República, Carlos Lacerda.
No século XXI, nenhum orador, do meu conhecimento, merece a glória de um Péricles.
Na atual Câmara Federal, cujas sessões costumo assistir, ofereço elogios a uns poucos oradores. No Senado são mais raros.
Acredito que neste século, nenhum orador merece ser comparado a um Catão, Júlio Cesar, Cícero, Demóstenes.
A antiga Grécia foi celeiro dos oradores mais eloquentes deste planeta.
Péricles (considerado o maior deles); Demóstenes e outros.
O orador que desejar sucesso na arte da eloquência, deverá observar este conselho de CATÃO:
“Domina bem o assunto e as palavras
  brotarão por si mesmas”.

Se no nosso Ministério da Educação houvesse inteligências brilhantes, a arte da Eloquência seria ensinada e praticada em todas as Faculdades e Universidades.
Há, outrossim, a necessidade do orador estudar e praticar a dicção, arte de dizer, recitar, com articulação e modulação adequadas.
Senhoras e senhores:
Esta resenha foi escrita ao correr da pena. Rogo desculpar-me por alguma falha.



Edson Valadares




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