Aracaju, 21 de novembro de 2015.
Aos leitores que me honram
com a leitura deste Blog.
SALUT !
Durante a maior parte
da minha existência neste perigoso planeta, onde até um minúsculo mosquito mata
os filhos de Deus, mais por curiosidade do que adquirir cultura, dediquei-me a
ler e a estudar uma extensa variedade de assuntos, exceto aqueles qualificados
como Ciências Exatas.
A partir da minha
definitiva aposentadoria, acontecida em 1984, centralizei o meu interesse em
quatro atividades: Literatura, História Universal, Geografia e o estudo de
quatro idiomas.
Ultimamente, concentro
mais ênfase na Literatura.
E, por essa razão,
ocorreu-me perscrutar os subúrbios do meu cérebro e escrever estas linhas
visando a conversarmos sobre a Eloquência dom de se expressar com facilidade,
com fluência. Arte de falar em público.
Embora a Eloquência
seja um Dom, o seu estudo permite a um orador aprimorar-se com os tratadistas.
O apogeu da Eloquência
teve início com o poeta Homero, que colocou nos lábios dos seus personagens da
guerra de Tróia, discursos memoráveis.
Na antiga Grécia e no
curso do Império Romano, surgiram os mais eloquentes oradores da história da humanidade.
A Revolução francesa
também revelou oradores extraordinários.
O mesmo aconteceu na
Inglaterra.
Nos tempos modernos, a
Eloquência e a Poesia, se acham no ostracismo.
No Brasil, têm sido
duas as fontes de oradores eloquentes. A Igreja e o Congresso Nacional.
No tempo do Império, o
orador mais famoso foi Silveira Martins. Na República, Carlos Lacerda.
No século XXI, nenhum
orador, do meu conhecimento, merece a glória de um Péricles.
Na atual Câmara
Federal, cujas sessões costumo assistir, ofereço elogios a uns poucos oradores.
No Senado são mais raros.
Acredito que neste
século, nenhum orador merece ser comparado a um Catão, Júlio Cesar, Cícero,
Demóstenes.
A antiga Grécia foi
celeiro dos oradores mais eloquentes deste planeta.
Péricles (considerado o
maior deles); Demóstenes e outros.
O orador que desejar
sucesso na arte da eloquência, deverá observar este conselho de CATÃO:
“Domina bem o assunto e
as palavras
brotarão por si mesmas”.
Se no nosso Ministério
da Educação houvesse inteligências brilhantes, a arte da Eloquência seria
ensinada e praticada em todas as Faculdades e Universidades.
Há, outrossim, a
necessidade do orador estudar e praticar a dicção, arte de dizer, recitar, com
articulação e modulação adequadas.
Senhoras e senhores:
Esta resenha foi
escrita ao correr da pena. Rogo desculpar-me por alguma falha.
Edson Valadares
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