Aracaju,
29 de novembro de 2015.
Caros leitores:
Este Blog foi recentemente criado por um amigo,
proprietário de uma Lan House desta capital.
Eu assenti, mas, após decorridos quatro meses,
compreendo que para mantê-lo vivo, assumi uma crescente responsabilidade, bem
como a exigência de um esforço físico e intelectual que desafia a minha idade
de 92 anos.
Um notável professor universitário da Bahia
brindou-me com esta apreciação: “Você se inicia na arte literária numa idade na
qual a grande maioria de poetas e de escritores estavam mortos”.
Neste dia, desejo oferecer-lhes uma notícia
extraordinária.
Refiro-me à jovem DEISE VALADARES (31 anos), psicóloga,
poetisa e autora de contos infantis.
Compôs o seu primeiro poema quando festejava os
seus nove anos de idade.
Aos dez anos começou a escrever contos, dos
quais o dinamarquês ANDERSEN teria inveja.
A TABA Cultural, editora da cidade do Rio de
Janeiro acaba de publicar a 3ª edição do seu livro “CANTO de UMA JOVEM”.
A Editora AMAZON também o publicou na internet.
Transcrevo algumas opiniões sobre esta poetisa
que seria a grega SAPPHO reencarnada, na opinião de um notável crítico
literário:
a)
...esta
menina veio de outra galáxia para alegrar a humanidade com seus versos” –
Roberto Lúcio Barbosa, poeta;
b)
“...parabéns
à sua filha, menina prodígio” – Jarbas Passarinho, escritor e Ministro;
c)
“...esse
não é o caso de Deise, que deixando a pena deslizar e fluir, encanta pela
singeleza, liberdade de expressão e mais que tudo, pela inspiração” – Ramiro
Tostes, poeta e escritor.
Transcrevo o seu primeiro poema, aos nove anos
de idade:
A BAILARINA
Eu sou a bailarina
Eu sou muito pequenina
Rodo rodo sem parar
Às vezes penso que vou voar
Mas já sou uma voadora
Com as asas da imaginação
Sou passarinho que voa
Sem tirar os pés do chão
Eu não canso de dançar
Quando saio do palco
Sou uma pequena menina
Que sonha em ser
Uma grande bailarina.
Note-se que não há pontuação nos seus versos.
Isto é fantástico, uma vez que famosos poetas franceses assim procederam.
Nela, a poesia nasceu espontaneamente como a
água que flui de uma fonte ao sopé da montanha.
Outro notável poema da maior poetisa do Brasil,
candidata ao Prêmio Nobel de Literatura de 2014 e 2015:
PALAVRAS
Palavras fazem sorrir
Palavras fazem chorar
Por elas posso expressar
Tudo que diz um olhar
Com elas posso unir
E posso separar
As palavras valem tanto
Que nem sei como falar.
Edson Valadares
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