segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A LUA



Meus distintos leitores.

O prestigio deste Blog vem crescendo diariamente como a luz do sol nascente.
E cresce, também, a minha responsabilidade.
À minha Musa grega tenho avisado, inutilmente, que o meu livro “VERSOS no ESPELHO” está concluído, razão pela qual considero encerrada a minha produção poética.
Contudo, não tenho sido atendido.
Visitou-me sem prévio aviso e ditou-me o poema “A LUA”, que transcrevo:

A LUA

Morre o dia!
As últimas gotas
da luz do sol
iluminam o horizonte.
Do céu caem as
sombras. Então, surge
a solitária Lua, que,
com os seus suaves raios,
atravessa a noite, e
vem iluminar os mares
e os continentes. Em
seu louvor o lobo uiva,
a coruja pia. O lobisomem
vagueia pela noite e
causa medo às crianças
que vivem nos sertões
do Brasil. A Mula Sem-Cabeça
segundo a superstição popular,
sai galopando, sem parar,
assombrando os viajantes
crentes e medrosos.
LUA! Inspiradora dos namorados.

Aracaju, 27-11-2015



Edson Valadares
(Discípulo de Victor Hugo)


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Consciência Negra


Aracaju, 27 de novembro de 2015.

Excelentíssimo Senhor Senador
RENAN CALHEIROS, Presidente
do Senado Federal.

Excelência:

O Senado, a Câmara Federal e outros Órgãos Públicos e privados comemoram a data da Consciência Negra.
Existe a data da consciência branca, amarela?
Ora, não existe raças.
O que existe é a humanidade.
A rigor, nenhuma raça tem consciência.
Se tivesse não haveria guerras, revoluções, terrorismo, assassinatos e outras violências.
O Dia da Consciência Negra sugere uma ideia racista incompatível com a civilização e a convivência entre os povos.
Se todos os povos têm a mesma origem, somos todos irmãos.

Respeitosamente,


Edson Valadares
(poeta, escritor, pensador)

Caros amigos

Aracaju, 27-11-2015.


Caros amigos.

Embora este Blog seja um recém-nascido, para a minha surpresa, começa a ter sucesso, a ponto de despertar o interesse de muitos brasileiros emigrados para a Europa, Ásia, América.
Assumi a responsabilidade de enriquecer este Blog com o nível mais alto da Literatura – arte de escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso.
Do exposto, evitarei imiscuir-me em assuntos políticos, religiosos e sectários.
Por outro lado, para não me tornar presunçoso e antipatizado como o cônsul de Roma – Cícero –, sempre que julgar oportuno, oferecerei aos meus leitores, matérias literárias de outros autores, notadamente franceses, dos quais sou permanente adicto.
Em vista desta filosofia, desejo mencionar o poeta francês FÉLIX ARVERS (1806 – 1851), que, com um único soneto, assegurou a imortalidade.
Para satisfazer a curiosidade dos meus leitores, conhecedores do sonoro idioma de Victor Hugo, transcrevo o aludido soneto.
SONNET

Mon âme a son secret, ma vie a son mystère:
Un amour éternel en un moment conçu,
Le mal est sans espoir, aussi j’ai dû le taire,
Et celle qui l’a fait n’en a jamais rien su.

Helas! j’aurai passé près d’elle inaperçu,
Toujours à ses côtés et pourtant solitaire;
Et j’aurai jusqu’au bout fait mon temps sur la terre,
N’osant rien demander et n’ayant rien reçu.
Pour elle, quoique Dieu l’ait faite douce et tendre,
Elle ira son chemin, distraite, et sans entendre
Ce murmure d’amour élevé sur ses pas;

A l’austère devoir pieusement fidèle,
Elle dira, lisant ces vers tout remplis d’elle:
<<Quelle est done cette femme?>> et ne comprendra pas.

Como visto, trata-se de um soneto de amor a uma mulher desconhecida.
Confesso que após tomar conhecimento desse maravilhoso soneto, interpretei-o como um desafio ao meu estro. Então, com o auxílio da minha Musa, em poucos minutos compus, em réplica, um poema, o qual submeto à crítica de quem o ler. Asseguro que o tema é verídico.


POEMA PARA UMA JOVEM LOIRA DESCONHECIDA


Num luxuoso consultório médico,
encontro uma jovem desconhecida;
bela como Vênus. Conversava
com uma amiga também bela.
Quem seria ela? Semelhante
à estrela da manhã! Sua voz
maviosa como a voz  de um anjo.
Quando sorria, seus olhos
brilhavam como o orvalho de
uma manhã radiosa, e mostravam
uma vitrine de dente alvos
como a neve ao cair do céu.
De cor branca como uma eslava;
os cabelos loiros como a luz do Sol.
O corpo da sublime Galatéia,
o poeta admirava extasiado.
O mesmo pensamento martelava
o seu cérebro. Quem seria ela?
Por qual motivo visitava o médico?
Jamais saberei! Embevecido
e iluminado pelos raios dos
seus olhos verdes, a vi
levantar-se e partir para
algum destino ignorado.
Ciente de que nunca mais a
encontraria, logo senti saudade,
restando as résteas da esperança
de revê-la na Eternidade.

Aracaju, 18-04-2010.


Boa leitura.



Edson Valadares

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Caros leitores



Aracaju, 29 de novembro de 2015.

Caros leitores:

Este Blog foi recentemente criado por um amigo, proprietário de uma Lan House desta capital.
Eu assenti, mas, após decorridos quatro meses, compreendo que para mantê-lo vivo, assumi uma crescente responsabilidade, bem como a exigência de um esforço físico e intelectual que desafia a minha idade de 92 anos.
Um notável professor universitário da Bahia brindou-me com esta apreciação: “Você se inicia na arte literária numa idade na qual a grande maioria de poetas e de escritores estavam mortos”.
Neste dia, desejo oferecer-lhes uma notícia extraordinária.
Refiro-me à jovem DEISE VALADARES (31 anos), psicóloga, poetisa e autora de contos infantis.
Compôs o seu primeiro poema quando festejava os seus nove anos de idade.
Aos dez anos começou a escrever contos, dos quais o dinamarquês ANDERSEN teria inveja.
A TABA Cultural, editora da cidade do Rio de Janeiro acaba de publicar a 3ª edição do seu livro “CANTO de UMA JOVEM”.
A Editora AMAZON também o publicou na internet.
Transcrevo algumas opiniões sobre esta poetisa que seria a grega SAPPHO reencarnada, na opinião de um notável crítico literário:
a) ...esta menina veio de outra galáxia para alegrar a humanidade com seus versos” – Roberto Lúcio Barbosa, poeta;
b) “...parabéns à sua filha, menina prodígio” – Jarbas Passarinho, escritor e Ministro;
c)  “...esse não é o caso de Deise, que deixando a pena deslizar e fluir, encanta pela singeleza, liberdade de expressão e mais que tudo, pela inspiração” – Ramiro Tostes, poeta e escritor.

Transcrevo o seu primeiro poema, aos nove anos de idade:


A BAILARINA

Eu sou a bailarina
Eu sou muito pequenina
Rodo rodo sem parar
Às vezes penso que vou voar
Mas já sou uma voadora
Com as asas da imaginação
Sou passarinho que voa
Sem tirar os pés do chão
Eu não canso de dançar
Quando saio do palco
Sou uma pequena menina
Que sonha em ser
Uma grande bailarina.

Note-se que não há pontuação nos seus versos. Isto é fantástico, uma vez que famosos poetas franceses assim procederam.
Nela, a poesia nasceu espontaneamente como a água que flui de uma fonte ao sopé da montanha.
Outro notável poema da maior poetisa do Brasil, candidata ao Prêmio Nobel de Literatura de 2014 e 2015:


PALAVRAS

Palavras fazem sorrir
Palavras fazem chorar
Por elas posso expressar
Tudo que diz um olhar
Com elas posso unir
E posso separar
As palavras valem tanto
Que nem sei como falar.



Edson Valadares







Caros leitores deste blog:

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