Aracaju, 24-10-2018.
LEANDRO MAZZINI
Ilustrado jornalista:
Eu sou assíduo leitor da sua coluna publicada
no Jornal da Cidade, desta capital.
Na
edição de hoje leio o texto sobre a Padroeira do Brasil.
Deve
ser do conhecimento de V. Sª que os Proclamadores da República separaram a Igreja
do Estado.
Então,
o Brasil passou a ser um país laico, leigo (somente no papel).
A
Padroeira do Brasil não passa de um insulto à República.
A
Igreja católica esconde a verdadeira história dessa padroeira.
Eu já li muito a esse respeito.
Em
Portugal, um artesão habilidoso fez essa imagem de barro.
Um
passageiro, de viagem para o Brasil, num navio à vela, trouxe essa falsa Santa.
Na
costa do Estado de São Paulo, na confluência do rio Paraíba do Sul com o oceano,
aconteceu uma fortíssima tempestade, que jogou no mar a imagem de barro.
As
ondas a conduziram para a margem do rio.
Dois
pescadores ignorantes a encontraram e entregaram ao padre de uma igreja.
Então,
nasceu a lenda de Nossa Senhora Aparecida (ou perdida?).
É
lamentável que a Câmara tenha arquivado o projeto que visava a retirar dessa
imagem de barro o título de Padroeira do Brasil.
Adorar
uma imagem de barro é coisa de leigos, de ignorantes, de ignaros, de iletrados,
de fanáticos.
Atenciosamente,
Edson Almeida Valadares
(Poeta,
poeta satírico, contista, cronista, poliglota, orador, palestrante, crítico
literário, pensador, etc.; 95 anos. Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura).
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