segunda-feira, 29 de outubro de 2018

LEANDRO MAZZINI


Aracaju, 24-10-2018.


 LEANDRO MAZZINI



Ilustrado jornalista:

 Eu sou assíduo leitor da sua coluna publicada no Jornal da Cidade, desta capital.
 Na edição de hoje leio o texto sobre a Padroeira do Brasil.
 Deve ser do conhecimento de V. Sª que os Proclamadores da República separaram a Igreja do Estado.
 Então, o Brasil passou a ser um país laico, leigo (somente no papel).
 A Padroeira do Brasil não passa de um insulto à República.
 A Igreja católica esconde a verdadeira história dessa padroeira.
 Eu já li muito a esse respeito.
 Em Portugal, um artesão habilidoso fez essa imagem de barro.
 Um passageiro, de viagem para o Brasil, num navio à vela, trouxe essa falsa Santa.
 Na costa do Estado de São Paulo, na confluência do rio Paraíba do Sul com o oceano, aconteceu uma fortíssima tempestade, que jogou no mar a imagem de barro.
 As ondas a conduziram para a margem do rio.
 Dois pescadores ignorantes a encontraram e entregaram ao padre de uma igreja.




 Então, nasceu a lenda de Nossa Senhora Aparecida (ou perdida?).
 É lamentável que a Câmara tenha arquivado o projeto que visava a retirar dessa imagem de barro o título de Padroeira do Brasil.
 Adorar uma imagem de barro é coisa de leigos, de ignorantes, de ignaros, de iletrados, de fanáticos.

 Atenciosamente,


          Edson Almeida Valadares
 (Poeta, poeta satírico, contista, cronista, poliglota, orador, palestrante, crítico literário, pensador, etc.; 95 anos. Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura).

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