SYLVIO MASSA DE CAMPOS.

Aracaju, 26-6-2018.

 SYLVIO MASSA DE CAMPOS.

 Mestre:

                          PIB

 Para ocupar parte do meu tempo ocioso, estudo Geografia, e combato os Economistas que juram que o PIB do Brasil é formado por 75% do Setor de Serviços.

 Essa mentira é capaz de provocar gargalhadas numa estátua.

 Não é somente o trabalho que contribui para a composição do PIB.

 Desculpe-me por incomodá-lo com as minhas críticas aos Economistas. Siga o exemplo do escritor russo Gogol.

 Submeto à sua apreciação uma descoberta que acabo de tomar conhecimento.

 A Ilha de Santa Lúcia, situada no leste do mar do Caribe, é formada por montanhas com até 950 metros de altitude. Nela existem vulcões. A maioria da população descende de escravos africanos.

 As suas rendas principais são a exportação de banana e do turismo.

 Vejamos alguns dados:

 Área: 617 km².

 Africanos: 82,5%.

 Governo: Monarquia parlamentarista.

 Economia: PIB: US$ 1,3 bilhão (2013).

 Desemprego:20,6%.

 População: 200 mil.

 Essa Ilha foi descoberta por Cristóvão Colombo, em 1502.

 Conquistou a independência em 1979.

 Nesse pequeno país nasceram dois ganhadores do Prêmio Nobel: um de economia e o outro de literatura!

 Como pode essa nação minúscula produzir bens e serviços no montante de US$ 1,3 bilhão?

 Até Pinóquio teria inveja dessa abissal mentira.

 Outros assuntos.

 A Deise comprou na internet os volumes 1 e 2 do Diário de Getúlio Vargas.

 Estou lendo o número 1.

 Estou admirado de saber que Getúlio dominava a literatura com a mestria de Dartagnan.

 O seu Diário (o meu também), dão uma surra no Diário de Joaquim Nabuco.

 Segundo as opiniões de intelectuais da Bahia, o meu Diário é o mais bem escrito do nosso idioma.

 Eu e a Deise somos candidatos ao Prêmio Nobel de 2018 e de 2019.

 Quando eu me vejo no espelho, pergunto sempre: Quem sou eu?

 A meu respeito sei pouca coisa.

Sei que 75% do meu corpo é de água. Nele há minerais, tais como:  cálcio, zinco, ouro, etc.

 Os nossos olhos e o cérebro têm eletricidade.

 O nosso coração, segundo a Ciência da Medicina é apenas uma pilha elétrica, e não fonte do amor, como querem os poetas e os compositores.

 Eu me espanto com a facilidade com que componho versos e escrevo em prosa.

 O famoso escritor francês Balzac corrigia os seus romances por até 12 vezes.

 Há poetas que corrigem os seus poemas várias vezes, e muitos deles vão para o lixo.

 Os meus livros somam 10.000 páginas. Já foram publicados quatro. O próximo é o volume I do meu livro CARTAS do BRASIL, numa imitação a Rui Barbosa que exilado na Inglaterra escreveu o livro CARTAS da INGLATERRA.

 Eu escrevo em prosa como José de Alencar, isto é, ao correr da pena, ou na velocidade do relâmpago.

 O meu poema mais longo tem 62 versos. Foi composto em poucos minutos, e sem correções.

 Sigo esta máxima de Goethe:

“ Aquilo que você escreve

 no momento da inspiração,

 não altere depois”.

 Eu não penso quando escrevo poesia ou prosa. As palavras e as frases vão surgindo com a naturalidade com que flui a água de uma fonte.

 Você sabe que eu sou o maior sonhador do mundo? Se eu dormir durante 8 horas, sonharei 8 horas.

 Ademais, sou atacado por pesadelos terríveis.

 Calculo que desde que nasci já me aconteceram 180.000 sonhos.

 Ademais, os meus sonhos são incríveis! Sonhei que assistia na Avenida Rio Branco, o Carnaval carioca. Passavam blocos cantando e seguidos de uma orquestra. Certa vez sonhei que assistia a Ópera Aída no Teatro Municipal da cidade do Rio de Janeiro.

 Certa vez sonhei que estava em Paris e, numa canoa atravessava o rio Sena. Quando fui realmente à Paris, ao chegar ao rio Sena tive a mesma impressão do sonho.

 Sonhando, já visitei várias cidades do mundo -Nova York (vários sonhos), Londres, Buenos Aires, etc.

Visitei muitos países: Índia (onde assisti e vivi uma revolução. Vi centenas de indianos mortos pela polícia indiana.

 Já sonhei nadando no Oceano Atlântico. O medo foi tão grande que acordei mediatamente.

 Muito bem.

Para não cansar os seus olhos, encerro essas aventuras.

 Au revoir.

                       Edson Valadares