Aracaju,
2 de julho de 2018.
Excelentíssima Ministra
CÁRMEN LÚCIA,
digníssima
Presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Excelência:
Nesta
manhã nebulosa e fria, levantei-me as 5 horas para continuar a leitura de um
romance “fantastique”.
A
autora é a fabulosa escritora CHARLOTTE BRONTÉ.
O
livro intitula-se JANE EYRE (779 páginas).
Após
este preâmbulo, rogo a vossa leniência para expor o que se segue.
Defronte
ao edifício do STF há a estátua de uma mulher de olhos fechados; representando
o símbolo da Justiça.
Numa
gramática do nosso idioma tomei conhecimento de que o símbolo da Justiça é uma
balança.
Parece-me
que a Justiça deve ter os olhos bem abertos e não fechados.
Portanto,
rogo a V. Exa. que me permita sugerir a substituição da estátua da Justiça por
outra estátua de olhos abertos e os braços segurando uma balança.
Antecipadamente,
rogo o vosso perdão por me imiscuir-me nesse assunto, “sem lenço nem documento”.
Respeitosamente,
Edson Almeida Valadares
(Poeta e escritor; pensador. Candidato ao
Prêmio Nobel de Literatura. Descendente da nobreza de Portugal).
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