Aracaju, 2 de julho de 2018.
Excelentíssima Ministra
CÁRMEN LÚCIA, eminente
Presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Excelência:
Os meus aplausos a V. Exa., pela maneira como
preside esse Tribunal, e a minha admiração à vossa cultura jurídica, não têm
repercussão, uma vez que ainda não sou famoso, o que somente serei se subir os
degraus da escada da fama e conquistar o Prêmio Nobel de Literatura.
Se não for
laureado concorrerei outras vezes se Tântalo (o deus da morte) me conceder um
prazo de, ao menos, cinco anos.
O
principal objetivo desta correspondência diz respeito ao vosso voto admirável no
caso do imposto sindical.
Diz a mídia que no Brasil os Sindicatos são, no
momento, 13.000, enquanto que na Alemanha os Sindicatos são vinte.
Os Sindicatos
são dirigidos por pelegos. Na PETROBRAS, há em torno de 26 sindicatos.
Eu fui
petroleiro durante 20 anos, e jamais pertenci a Sindicato.
Defendo a
tese de que não há necessidade de Sindicatos, uma vez que existem o Ministério
do Trabalho e a Justiça do Trabalho.
Li num
livro que não existem advogados na China.
O
indivíduo é o seu próprio advogado.
Excelência:
não me parece justo que o mandato de presidente do STF seja de apenas dois anos,
quando o mandato do presidente da República é de quatro anos.
Entendo que o mandato do presidente deste país deveria
ser de seis anos, sem direito a reeleição.
A
Constituição da República está fora do tempo, ou seja, obsoleta.
Entendo,
também, que a Constituinte não tem sabedoria para redigir uma Constituição,
tarefa atribuível aos Desembargadores, e submetida ao Congresso Nacional.
Entendo,
outrossim, que se o STF baixasse um grande número de Súmulas, não haveria nos
tribunais milhões de processos.
À vossa
consideração.
Respeitosamente,
Edson
Almeida Valadares
(95 anos. Poeta número I do Brasil. Literato, epistológrafo, poliglota, etc.
descendente do conde Jorge Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza que,
em 1549 aportou em Salvador, capital da Bahia).
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