terça-feira, 3 de julho de 2018

CÁRMEN LÚCIA


Aracaju, 2 de julho de 2018.


Excelentíssima Ministra
CÁRMEN LÚCIA, eminente
Presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF).

Excelência:


Os meus aplausos a V. Exa., pela maneira como preside esse Tribunal, e a minha admiração à vossa cultura jurídica, não têm repercussão, uma vez que ainda não sou famoso, o que somente serei se subir os degraus da escada da fama e conquistar o Prêmio Nobel de Literatura.
Lamentavelmente, concorrerei ao Prêmio Nobel de 2018 aos 95 anos.
Se não for laureado concorrerei outras vezes se Tântalo (o deus da morte) me conceder um prazo de, ao menos, cinco anos.
 O principal objetivo desta correspondência diz respeito ao vosso voto admirável no caso do imposto sindical.
Diz a mídia que no Brasil os Sindicatos são, no momento, 13.000, enquanto que na Alemanha os Sindicatos são vinte.
 Os Sindicatos são dirigidos por pelegos. Na PETROBRAS, há em torno de 26 sindicatos.
 Eu fui petroleiro durante 20 anos, e jamais pertenci a Sindicato.
 Defendo a tese de que não há necessidade de Sindicatos, uma vez que existem o Ministério do Trabalho e a Justiça do Trabalho.
 Li num livro que não existem advogados na China.
 O indivíduo é o seu próprio advogado.
 Excelência: não me parece justo que o mandato de presidente do STF seja de apenas dois anos, quando o mandato do presidente da República é de quatro anos.
 Entendo  que o mandato do presidente deste país deveria ser de seis anos, sem direito a reeleição.
 A Constituição da República está fora do tempo, ou seja, obsoleta.
 Entendo, também, que a Constituinte não tem sabedoria para redigir uma Constituição, tarefa atribuível aos Desembargadores, e submetida ao Congresso Nacional.
 Entendo, outrossim, que se o STF baixasse um grande número de Súmulas, não haveria nos tribunais milhões de processos.
 À vossa consideração.
 Respeitosamente,


     Edson Almeida Valadares
                  (95 anos. Poeta número I do Brasil. Literato, epistológrafo, poliglota, etc. descendente do conde Jorge Valadares, médico da expedição de Tomé de Souza que, em 1549 aportou em Salvador, capital da Bahia).


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