quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Mensagem aos leitores



Aracaju, 4 de outubro de 2015.


Mensagem aos leitores que me prestigiam e me estimulam a exigir do meu estro o melhor da minha arte literária.
Durante 50 anos eu residi na cidade do Rio de Janeiro, onde costumava ler jornais em espanhol, inglês e francês, desde que verifiquei que a melhor maneira de aprender uma língua estrangeira consistia na leitura de jornais, e a pronúncia em dicionários e, agora, na internet.
Paralelamente, eu estudava a Ciência Contábil em português e nos idiomas citados.
Quando iniciei-me na leitura de obras literárias, descobri um novo universo a percorrer e conhecer, isto é, a literatura, essa arte de escrever trabalhos artísticos em prosa e verso.
Ao mesmo tempo eu mergulhava no oceano da poesia, desde Homero, Hesíodo, Sappho e centenas dos mais inspirados poetas do Brasil, da França, da Espanha, da Inglaterra, dos Estados Unidos e da Itália.
Na última década do século XX, a minha memória não me traía.
Os anos passando vão (Ovídio) e a minha memória foi se apagando como a luz do sol no fim do dia.
Ao estudar a língua italiana durante alguns meses, com tristeza, constatei que devia desistir.
Conversando com um médico neurologista, disse-me ele que quando envelhecemos a parte do cérebro que guarda a memória vai se encolhendo. O que está guardado nos seus cabides não se apaga. Porém, não há mais espaço para novos arquivos.
Aos 92 anos, a senilidade vai, vagarosamente, se instalando.
É sabido que Shakespeare se utilizou em toda a sua obra, em prosa e verso, de 10.000 palavras.
O homem comum, isto é, sem instrução, se utiliza de, no máximo, 2.000 palavras.
Calculo que nos cinco idiomas que estudei, eu tivesse acumulado umas 20.000 palavras.
Desde que me engajei em ler e escrever em prosa e verso, com a intenção de concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura, por mais de 20 anos divorciei-me do idioma inglês.
Eu tenho a honra de me comunicar com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e com a White House.
Com receio de cometer erros em inglês, tenho escrito no nosso idioma.
Recentemente, reiniciei os estudos, visando a oportunamente, mandar para o presidente uma carta na sua língua.
Desde ontem, estive lendo a biografia do genial músico austríaco, FRANZ SCHUBERT, em inglês e francês.
Estou contente porque a leitura no idioma de Victor Hugo foi um sucesso.
Entretanto, tomei uma sova quando lia o texto em inglês.
O meu dicionário Houaiss de Inglês – Português, me recriminou porque abusei da sua paciência, ao consultá-lo muitas vezes.
Constato que várias palavras estavam apenas esquecidas. Elas foram minhas conhecidas no passado, porém, no decorrer do tempo voaram como as pombas do poeta Raimundo Corrêa.
Descobri um método para recuperar as palavras perdidas.
Consiste em escrevê-las repetidas vezes e, passados alguns dias, lê-las novamente.
Penso que em breve nascerá mais um livro meu a ser publicado pela Editora AMAZON, na internet.

Best wishes,


Edson Valadares




2 comentários:

  1. Parabéns, tio. Vc é super retado!!!

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    1. Aracaju, 4 de novembro de 2015.

      Prezada sobrinha Juliana:

      Agradeço a sua estimulante opinião a respeito do meu Blog.
      Saúde e felicidade.

      Edson Valadares

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