Aracaju,
4 de outubro de 2015.
Mensagem aos leitores que me prestigiam e me
estimulam a exigir do meu estro o melhor da minha arte literária.
Durante 50 anos eu residi na cidade do Rio de
Janeiro, onde costumava ler jornais em espanhol, inglês e francês, desde que
verifiquei que a melhor maneira de aprender uma língua estrangeira consistia na
leitura de jornais, e a pronúncia em dicionários e, agora, na internet.
Paralelamente, eu estudava a Ciência Contábil
em português e nos idiomas citados.
Quando iniciei-me na leitura de obras
literárias, descobri um novo universo a percorrer e conhecer, isto é, a
literatura, essa arte de escrever trabalhos artísticos em prosa e verso.
Ao mesmo tempo eu mergulhava no oceano da
poesia, desde Homero, Hesíodo, Sappho e centenas dos mais inspirados poetas do
Brasil, da França, da Espanha, da Inglaterra, dos Estados Unidos e da Itália.
Na última década do século XX, a minha
memória não me traía.
Os anos passando vão (Ovídio) e a minha
memória foi se apagando como a luz do sol no fim do dia.
Ao estudar a língua italiana durante alguns
meses, com tristeza, constatei que devia desistir.
Conversando com um médico neurologista,
disse-me ele que quando envelhecemos a parte do cérebro que guarda a memória
vai se encolhendo. O que está guardado nos seus cabides não se apaga. Porém,
não há mais espaço para novos arquivos.
Aos 92 anos, a senilidade vai, vagarosamente,
se instalando.
É sabido que Shakespeare se utilizou em toda
a sua obra, em prosa e verso, de 10.000 palavras.
O homem comum, isto é, sem instrução, se
utiliza de, no máximo, 2.000 palavras.
Calculo que nos cinco idiomas que estudei, eu
tivesse acumulado umas 20.000 palavras.
Desde que me engajei em ler e escrever em
prosa e verso, com a intenção de concorrer ao Prêmio Nobel de Literatura, por
mais de 20 anos divorciei-me do idioma inglês.
Eu tenho a honra de me comunicar com o
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e com a White House.
Com receio de cometer erros em inglês, tenho
escrito no nosso idioma.
Recentemente, reiniciei os estudos, visando a
oportunamente, mandar para o presidente uma carta na sua língua.
Desde ontem, estive lendo a biografia do
genial músico austríaco, FRANZ SCHUBERT, em inglês e francês.
Estou contente porque a leitura no idioma de
Victor Hugo foi um sucesso.
Entretanto, tomei uma sova quando lia o texto
em inglês.
O meu dicionário Houaiss de Inglês – Português,
me recriminou porque abusei da sua paciência, ao consultá-lo muitas vezes.
Constato que várias palavras estavam apenas esquecidas.
Elas foram minhas conhecidas no passado, porém, no decorrer do tempo voaram
como as pombas do poeta Raimundo Corrêa.
Descobri um método para recuperar as palavras
perdidas.
Consiste em escrevê-las repetidas vezes e,
passados alguns dias, lê-las novamente.
Penso que em breve nascerá mais um livro meu
a ser publicado pela Editora AMAZON, na internet.
Best wishes,
Edson Valadares
Parabéns, tio. Vc é super retado!!!
ResponderExcluirAracaju, 4 de novembro de 2015.
ExcluirPrezada sobrinha Juliana:
Agradeço a sua estimulante opinião a respeito do meu Blog.
Saúde e felicidade.
Edson Valadares