Aracaju,
18 de outubro de 2015.
Excelentíssimo
Senhor Ministro
da
Fazenda, JOAQUIM LEVY.
Excelência:
Eu sou vosso admirador por causa da
demonstração de coragem e de Economista renomado.
Os muitos e-mails que tenho enviado para
V.Exa., os quais provavelmente são interceptados, visam a oferecer a minha
opinião sobre os temas abordados.
Não possuo diploma de Economista. Orgulho-me
do meu diploma de Contador.
Estudei a Ciência Contábil com professores
brasileiros notáveis.
Estudei a contabilidade praticada na França,
na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Conheci a obra contábil do maior Contador do
mundo que foi Kester.
Ademais, recebi da Natureza o tesouro do bom
senso, da lógica e da razão, bem como a experiência acumulada no decorrer dos
meus 92 anos.
O motivo desta nova correspondência surgiu de
uma manchete na mídia local, a saber:
“91,4% da população
de Aracaju
está endividada,
aponta o DIEESE”.
Está ai, senhor Ministro, a razão principal
da atual crise econômica e financeira.
Os endividados estão preocupados em amortizar
as suas dívidas financeiras, e evitam endividar-se novamente.
Essa atitude reduz o consumo.
Sem consumo não há produção, e cai a
arrecadação de impostos.
Vossa Excelência, em suas entrevistas, se mostra
otimista ao ponto de anunciar que a economia melhorará em 2016.
Diz a minha premonição que a crise em 2016
será pior do que a deste ano.
A redução negativa do PIB girará em torno de
6%. A taxa de desemprego atingirá níveis preocupantes.
Essa minha previsão de catástrofe poderá ser
revertida com uma principal providência que seria a redução das taxas de juros
ao nível de 16% para todas as operações financeiras.
Com o aumento da oferta de bens e serviços e
redução das margens de lucro a níveis razoáveis, a inflação voltaria a atingir
as metas previstas.
O Ministério da Fazenda deveria criar um
Departamento e recrutar, por concurso, Contadores, especializados em análise de
balanço, para verificar os lucros dos agentes por setor de atividades.
Qual foi o lucro das empresas de aviação no
ano de 2014? Talvez nem a Secretaria da Receita Federal saiba.
Finalmente, se faz preciso e urgente a
redução das máquinas dos Três Poderes que sugam o dinheiro do povo brasileiro.
Respeitosamente,
Edson Valadares
Nenhum comentário:
Postar um comentário