Aracaju,
8 de outubro de 2015.
Senado
Federal
Excelentíssimo
Senador
Excelência:
Acabo de assistir o vosso veemente discurso
na Tribuna do Senado.
Sabedor de que V.Exa. atua na Comissão de
Economia, surgiu-me a ideia de expor à vossa consideração, a minha opinião a
respeito da formação do nosso PIB.
A esse respeito, já solicitei, sem resultado,
ao IBGE e a famosos Economistas brasileiros e também para o Ministro Joaquim
Levy, justificar a razão pela qual o Setor de Serviços contribui para a
formação do PIB, mesmo porque esse setor não se inclui na sigla PIB.
Provavelmente tenho sido considerado
ignorante ou louco, uma vez que ninguém responde-me.
Argui a esse gênios da Economia se um bem
produzido pela indústria tem o seu valor incluso no PIB pelo custo de
fabricação ou pelo preço de venda.
A resposta é o silêncio.
Defendo a tese de que o Setor de Serviços não
produz riquezas, a não ser para os seus proprietários.
Ofereço a V.Exa. um exemplo típico do Setor
de Turismo.
Eu decido passear na cidade do Rio de
Janeiro.
Compro a passagem de avião. No aeroporto do
Galeão tomo um taxi. Hospedo-me num hotel, gasto com transporte local e
refeições.
O que aconteceu?
O dinheiro saiu do meu bolso e ingressou no
bolso dos diversos favorecidos.
O meu dinheiro contribui para o
enriquecimento deles não para formar o PIB.
O mesmo acontece com armazenamento, o
comércio, os bancos, etc.
O PIB do estado de São Paulo, de 2014, está
assim composto:
a)
Agropec.:
1,9%
b)
Ind.:
25%
c)
Serv.: 73,1%
Fonte: Almanaque Abril
O PIB do Brasil, superior ao do Reino Unido,
é uma piada, ou mentira capaz de fazer inveja a Pinóquio.
Na esperança de que V.Exa. se dignará a dar
atenção a esta minha tese, subscrevo-me respeitosamente.
Edson Valadares
P.S.:
Nem o Deus onisciente seria capaz de calcular o PIB do Setor de Serviços.
Nenhum comentário:
Postar um comentário