Aracaju,
16 de outubro de 2015.
Excelentíssimo
Senhor Ministro
da
Fazenda, JOAQUIM LEVY.
Excelência:
Eu acredito que a simples mudança de
denominação desse Ministério para Ministério da Economia e de Finanças, poderia
alavancar a nota de avaliação deste país.
Mas... como o Lobo que, solitário, uiva ao
cair da noite, o meu uivo não é escutado. E essa antiga denominação não muda.
Sugiro a V.Exa. propor à Presidente da
República que envie para o Congresso Nacional um Projeto de Lei propondo a
redução das taxas extorsivas cobradas pelo sistema financeiro para níveis
civilizados. Proponho 16% para empréstimos, cheque especial, cartão de crédito,
etc.
Esta providência faria baixar a inflação e
contribuir, também, para melhorar a avaliação do país.
A anemia de que atualmente sofre a nossa
economia seria revigorada, e o sangue do progresso voltaria a circular nas
veias da economia e das finanças.
O mercado financeiro governa o Brasil. É mais
poderoso do que o Poder Executivo.
Esse mercado, que pratica a extorsão, é mais
livre do que o cavalo selvagem que, em liberdade, corre nas campinas.
Não me parece justo que o banqueiro pague uma
taxa de 20% de imposto de renda sobre o lucro, quando o assalariado paga até
27,5%.
A CPMF, que o Poder Executivo quer ressuscitar,
é injusta, extorsiva, indecente e imoral.
Já não basta o IOF, outro imposto extorsivo?
Para alimentar a fome canina dos municípios,
dos estados e dos Três Poderes, o povo brasileiro trabalha, como escravo, noite
e dia.
Outra praga que prejudica a nossa economia é
a pletora de feriados. O trabalho dignifica o homem!
No dia 2 de novembro o país para a fim de homenagear
os mortos!
Quando eu estudei a Quimbanda africana,
aprendi que as almas não frequentam cemitérios. Portanto, homenagear os mortos
não passa de uma besteira.
Ademais, se a Bíblia tem razão, o homem morre
e volta para o pó, de onde veio.
Até a comemoração do feriado do dia 7 de setembro
me parece outra tolice. Em realidade, essa comemoração da independência
significa uma ofensa à Nação portuguesa.
Ademais, trata-se de um ato que aconteceu em
1822.
Será que no ano 5.000 ou 10.000 ainda
estaremos comemorando essa data? Faz-se urgente o cancelamento de todos os
feirados religiosos. Afinal, o Brasil é país laico. A batina ainda manda neste
país.
Respeitosamente,
Edson Valadares
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