terça-feira, 20 de outubro de 2015

JOAQUIM LEVY



Aracaju, 16 de outubro de 2015.


Excelentíssimo Senhor Ministro
da Fazenda, JOAQUIM LEVY.


Excelência:

Eu acredito que a simples mudança de denominação desse Ministério para Ministério da Economia e de Finanças, poderia alavancar a nota de avaliação deste país.
Mas... como o Lobo que, solitário, uiva ao cair da noite, o meu uivo não é escutado. E essa antiga denominação não muda.
Sugiro a V.Exa. propor à Presidente da República que envie para o Congresso Nacional um Projeto de Lei propondo a redução das taxas extorsivas cobradas pelo sistema financeiro para níveis civilizados. Proponho 16% para empréstimos, cheque especial, cartão de crédito, etc.
Esta providência faria baixar a inflação e contribuir, também, para melhorar a avaliação do país.
A anemia de que atualmente sofre a nossa economia seria revigorada, e o sangue do progresso voltaria a circular nas veias da economia e das finanças.
O mercado financeiro governa o Brasil. É mais poderoso do que o Poder Executivo.
Esse mercado, que pratica a extorsão, é mais livre do que o cavalo selvagem que, em liberdade, corre nas campinas.
Não me parece justo que o banqueiro pague uma taxa de 20% de imposto de renda sobre o lucro, quando o assalariado paga até 27,5%.
A CPMF, que o Poder Executivo quer ressuscitar, é injusta, extorsiva, indecente e imoral.
Já não basta o IOF, outro imposto extorsivo?
Para alimentar a fome canina dos municípios, dos estados e dos Três Poderes, o povo brasileiro trabalha, como escravo, noite e dia.
Outra praga que prejudica a nossa economia é a pletora de feriados. O trabalho dignifica o homem!
No dia 2 de novembro o país para a fim de homenagear os mortos!
Quando eu estudei a Quimbanda africana, aprendi que as almas não frequentam cemitérios. Portanto, homenagear os mortos não passa de uma besteira.
Ademais, se a Bíblia tem razão, o homem morre e volta para o pó, de onde veio.
Até a comemoração do feriado do dia 7 de setembro me parece outra tolice. Em realidade, essa comemoração da independência significa uma ofensa à Nação portuguesa.
Ademais, trata-se de um ato que aconteceu em 1822.
Será que no ano 5.000 ou 10.000 ainda estaremos comemorando essa data? Faz-se urgente o cancelamento de todos os feirados religiosos. Afinal, o Brasil é país laico. A batina ainda manda neste país.

Respeitosamente,


Edson Valadares


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