Aracaju, 7 de setembro de 2017.
Meus amigos e amigas.
Nesta tarde luminosa, ao vasculhar as estantes da minha biblioteca,
tive a surpresa de encontrar um livro de capa azul (419 páginas), com o
seguinte título:
Obra-Prima
da
Poesia Universal.
Esse livro, possivelmente
comprado pela minha filha (psicóloga e sublime poetisa), estava abandonado.
Embora eu esteja lendo dois
livros extraordinários, não resisti e o inclui na prioridade das minhas
leituras.
O livro se inicia com dois poemas
do poeta alemão GOETHE a saber: A CANÇÃO DE MIGNON e ANELO.
Os mais famosos livros de GOETHE
são: “WERTHER” e “FAUSTO”, os quais eu li faz alguns anos.
Na qualidade de estudioso dos
mais importantes tratadistas da poesia, desde ARISTÓTELES, não considero
obras-primas os dois livros que iniciam esta correspondência.
Já WERTHER e FAUSTO, mereceram
fama mundial.
O autor desta Antologia
esclarece que os poemas escolhidos são frutos de traduções.
E logo me vem à lembrança da
máxima de VOLTAIRE:
“ Poesia não se traduz.
Ou se ler no original
ou não se lê”.
E por falar em VOLTAIRE,
transcrevo de memória, a sua opinião sobre a ILÍADA, de HOMERO (pai da poesia):
“ A sua poesia brilha
por todos os lados”.
HOMERO nasceu cerca de 800 anos antes
de Cristo. Embora decorridos vários
séculos, jamais nasceu neste planeta outro poeta do seu nível.
HOMERO era cego e nunca foi
aluno de qualquer escola.
“FANTÁSTICO! ”
Edson Valadares
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