segunda-feira, 18 de setembro de 2017

CÁRMEN LÚCIA




Aracaju, 18 de setembro de 2017.


 Excelentíssima Ministra
 CÁRMEN LÚCIA, eminente
 Presidente do Supremo Tribunal
 Federal (STF).
 Brasília

 Excelência:

Permita-me submeter ao juízo de V. Exa. o seguinte:
 Defronte ao edifício do STF há uma estátua, símbolo da Justiça, com os olhos vendados por antolhos.
O dicionário me ensina:
Antolhos
 Pala que se põe ao lado dos olhos das cavalgaduras para que olhem só para a frente.
 Eu sempre soube que o símbolo da Justiça fosse a balança, que tem o significado de equilíbrio e ponderação.
 Entendo que se a Justiça fecha os olhos, não enxerga.  E, se não enxerga, não lê os autos.
 Ao contrário de fechar os olhos, a Justiça os deve manter bem abertos.
 Do exposto, excelência, convido-a a entrar para a história do Brasil, restituindo a balança como o único símbolo da Justiça.
 Daqui, da planície, este poeta e escritor de 94 anos, próximo a partir para as trevas, confia que V. Exa. ponderará a respeito deste assunto.
Respeitosamente,

         Edson Almeida Valadares
(Poeta, escritor, pensador.  Candidato ao
 Prémio Nobel de 2017

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