segunda-feira, 4 de setembro de 2017

A palavra exata


Aracaju, noite de 31-8-2017.


               A palavra exata.


Conclui a leitura do famoso livro MADAME BOVARY, de autoria do romancista francês GUSTAVE FLAUBERT.
Diz a lenda que ele se torturava para encontrar a palavra exata em uma frase.
Isso pode ser verdade, uma vez que FLAUBERT levou dez anos para escrever o romance SALAMBÔ.
Esse fato me conforta, uma vez que eu não me torturo visando a escolher a palavra exata, isso porque somente escrevo quando sinto o calor da inspiração.
O poeta francês BOILEAU aconselhava ao escritor que redigisse no cérebro os seus textos, antes de pôr no papel.
Ademais, acrescentava que se o autor conhecesse bem o tema selecionado, as palavras jorrariam naturalmente.
Adoto apenas o acima recomendado.
Ao terminar de escrever em prosa ou verso, geralmente não me lembro o que redigi.
É preciso ler o texto e, raramente, mudo uma palavra ou coloco a pontuação no seu lugar.
A leitura em voz alta muito contribui para a correção que for necessária.
Uma generosa professora e acadêmica, disse-me: O que você compõe é privilégio dos gênios.

           Edson Valadares.


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