Aracaju,
noite de 31-8-2017.
A palavra exata.
Conclui
a leitura do famoso livro MADAME BOVARY, de autoria do romancista francês
GUSTAVE FLAUBERT.
Diz
a lenda que ele se torturava para encontrar a palavra exata em uma frase.
Isso
pode ser verdade, uma vez que FLAUBERT levou dez anos para escrever o romance
SALAMBÔ.
Esse
fato me conforta, uma vez que eu não me torturo visando a escolher a palavra
exata, isso porque somente escrevo quando sinto o calor da inspiração.
O
poeta francês BOILEAU aconselhava ao escritor que redigisse no cérebro os seus
textos, antes de pôr no papel.
Ademais,
acrescentava que se o autor conhecesse bem o tema selecionado, as palavras
jorrariam naturalmente.
Adoto
apenas o acima recomendado.
Ao
terminar de escrever em prosa ou verso, geralmente não me lembro o que redigi.
É
preciso ler o texto e, raramente, mudo uma palavra ou coloco a pontuação no seu
lugar.
A
leitura em voz alta muito contribui para a correção que for necessária.
Uma
generosa professora e acadêmica, disse-me: O que você compõe é privilégio dos
gênios.
Edson Valadares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário