Aracaju,
03 de março de 2016.
Prezados
leitores.
Em correspondência anterior eu lhes informava
que sou poeta e escritor pertencente à Escola Literária Realista.
Provavelmente, seja eu, na literatura – ao
menos no Brasil – o último dos Moicanos.
Do exposto, os meus temas têm origem na
Natureza, inclusive a Humanidade.
Os meus poemas líricos são raros.
Acredito que são apenas os dois, que ora
divulgo.
O “POEMA PARA UMA LOIRA DESCONHECIDA” é
verdadeiro.
O poema “HORIZONTE EM CHAMAS”, também.
Espero que gostem!
Edson Valadares
(Candidato ao Prêmio
Nobel de Literatura de
2016)
HORIZONTE EM
CHAMAS
Numa clara tarde
de verão,
acaba de pôr-se o
deus-sol,
acendendo o céu
com o arrebol,
e invadindo-me de
alegria o coração!
Vejo no poente o
horizonte em chamas!
O crepúsculo
incendiando as bordas dos cirros!
E, ante tanta
beleza, o meu espírito exclama:
faíscas de ouro
chuviscam de círios?
No seu caminho
atapetado de fogo,
o Sol sorria e
despedia-se do globo.
E, no poente, o
horizonte em chamas!
A Natureza
desenhava estranhos arabescos,
que lembravam
festejos momescos,
e, no poente, o
horizonte em chamas!
Edson Valadares
POEMA PARA UMA LOIRA DESCONHECIDA
Na
travessia de uma rua
tu
passavas tão orgulhosa
que
nem sequer olhou para mim;
impressionado
com a tua
beleza
e o porte altivo que
se
afastava como a luz do
crepúsculo
no fim do dia.
Eu,
poeta sensível, extasiado,
admirava
os teus cabelos loiros
iluminados
pelos raios do sol.
O
teu andar de gazela na
savana
africana, me fazia pensar
que
tu serias a deusa Vênus
reencarnada
e que, à noite,
voltarias
a brilhar e a iluminar
o
céu, homenageada pelas
estrelas
da Via Láctea.
O
teu vestido parecia ornado
de
esmeraldas que brilhavam
como
línguas de fogo.
Com
a velocidade do relâmpago,
tu
fugias do meu olhar. O
coração acelerava o pulsar.
Com a alma vazia e triste, comecei
a sofrer a tua ausência. Dos
meus olhos pingavam duas lagrimas.
Adeus, minha loira desconhecida.
Aracaju, tarde silenciosa
do dia 14-08-2013.
Edson Valadares
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