DIÁRIO
2016
MARÇO
28 Após sonhar uma 180.000 vezes, eu
pensava que havia se esgotava os assuntos oníricos.
Em verdade, raras vezes os meus
sonhos se repetem.
A minha memória se esgota. Continuo
sonhando durante todo o tempo que durmo, porém a memória guarda somente os
sonhos extraordinários, fantásticos.
Isso aconteceu-me na madrugada de
hoje.
Encontrei na rua, por acaso, um
jovem que começou a conversar comigo.
Disse-me que numa casa ali perto, morava com os
pais, a ex-esposa e o novo marido dela, seu primo. Estava desgostoso da vida
não sabia o que fazer.
Perguntei se ele tinha ciúme da esposa
traidora. Disse-me que não.
Retruquei que ele não se casara por amor, com o
que concordou.
Disse-lhe: Em seu lugar, eu casava novamente e
iria morar longe da casa dos seus pais.
Se súbito, ele sumiu-se.
Segui para a minha residência. Ao chegar lá
havia visitas e o almoço estava sendo servido.
Prontifiquei-me a ir ao bar comprar cerveja e
refrigerantes.
Nada comprei, e volto.
Tomei uma rua desconhecida e me perdi. Não
sabia aonde estava.
Começa um toró. Caminho rua acima e rua abaixo
à procura da minha casa. Estou encharcado e morto de frio. Desesperado, acordo.
À distância um galo canta, avisando que eram quatro horas da manhã.
Edson Valadares
Nenhum comentário:
Postar um comentário