quinta-feira, 31 de março de 2016

Prezados leitores deste blog



Aracaju, 22 de março de 2016.


Prezados leitores deste blog.


Veio-me à mente o desejo de conversarmos sobre o estilo na arte literária.
“Estilo: modo de expressão peculiar a um escritor ou poeta”.
O estilo é a roupa colorida que veste e embeleza a frase, e, portanto, o texto, o tema.
Assim, o estilo é tão ou até mais  importante do que o assunto, a história.
Latino Coelho (1825 – 1891), famoso escritor português, assim o definia:
“”Mas um estilo é a coisa mais preciosa e rara nas letras. Um estilo é Cícero e Chateaubriand”.
No meu conceito, Salústio (Século I), escritor romano, é o principal mestre do estilo conciso, sucinto, resumido.
Segue-se p escritor francês Flaubert.
Eu sou discípulo de ambos, com a ressalva de que a concisão não deve prejudicar a clareza da expressão.
O saudoso escritor brasileiro, Monteiro Lobato, criticava os seus pares por abuso de adjetivos.
Eu, também, critico os escritores que abusam de imagens, de comparações, de metáforas e descrições desnecessárias.
Numa Antologia, hoje mesmo li um excerto do famoso escritor português Eça de Queirós, e vou notando o excesso dos três principais defeitos da arte de escrever: adjetivação, comparação e metáfora.
Na hipótese de que eu anuncie que sou escritor de melhor estilo do que Eça de Queirós, certamente seria apedrejado por seus áulicos.
Outro mito criado pela publicidade, foi Hemingway?
A história que ele relata no seu livro “O Velho e o Mar” é medíocre, além de pobre do ponto de vista literário.
Aliás, ele, por falta de senso, suicidou-se.


Edson Valadares




Meus amigos



Aracaju, 28 de março de 2016.


Meus amigos.


De dia em dia, este blog vai crescendo, como a luz do sol nascente.
Este acontecimento me faz acreditar que o meu estilo empregado na arte de escrever textos para este blog, um estilo simples, conciso, desprovido de adornos, enfeites e floreios, agrada àqueles que me honram quando acessam.
Daqui em diante dedicar-me-ei, exclusivamente, à revelação da minha produção literária em processo de digitação e de revisão, visando a publicar vários livros no decorrer do tempo e a permissão das finanças.
No bojo da minha produção literária, há muito do que se designa “estilo clássico”.
Este será o meu último texto elaborado pelo meu competente digitador, historiador Jefferson, filho do estado de São Paulo.
Ele voa para a Espanha, acompanhado da sua digníssima esposa.
Nesse país da Europa, ele conseguiu emprego. Despede-se do Brasil.
Que Allah o proteja.


Edson Valadares

DIÁRIO



DIÁRIO
2016
MARÇO


28          Após sonhar uma 180.000 vezes, eu pensava que havia se esgotava os assuntos oníricos.
             Em verdade, raras vezes os meus sonhos se repetem.
             A minha memória se esgota. Continuo sonhando durante todo o tempo que durmo, porém a memória guarda somente os sonhos extraordinários, fantásticos.
             Isso aconteceu-me na madrugada de hoje.
             Encontrei na rua, por acaso, um jovem que começou a conversar comigo.
Disse-me que numa casa ali perto, morava com os pais, a ex-esposa e o novo marido dela, seu primo. Estava desgostoso da vida não sabia o que fazer.
Perguntei se ele tinha ciúme da esposa traidora. Disse-me que não.
Retruquei que ele não se casara por amor, com o que concordou.
Disse-lhe: Em seu lugar, eu casava novamente e iria morar longe da casa dos seus pais.
Se súbito, ele sumiu-se.
Segui para a minha residência. Ao chegar lá havia visitas e o almoço estava sendo servido.
Prontifiquei-me a ir ao bar comprar cerveja e refrigerantes.
Nada comprei, e volto.
Tomei uma rua desconhecida e me perdi. Não sabia aonde estava.
Começa um toró. Caminho rua acima e rua abaixo à procura da minha casa. Estou encharcado e morto de frio. Desesperado, acordo. À distância um galo canta, avisando que eram quatro horas da manhã.


Edson Valadares

Caros leitores deste blog:

  Aracaju, 15 de setembro de 2020.      Caros leitores deste blog:      Com o apoio de vocês, este meu blog recebe acessos de qu...