Aracaju,
22 de março de 2016.
Prezados
leitores deste blog.
Veio-me à mente o desejo de conversarmos sobre
o estilo na arte literária.
“Estilo: modo de expressão peculiar a um
escritor ou poeta”.
O estilo é a roupa colorida que veste e
embeleza a frase, e, portanto, o texto, o tema.
Assim, o estilo é tão ou até mais importante do que o assunto, a história.
Latino Coelho (1825 – 1891), famoso escritor
português, assim o definia:
“”Mas um estilo é a coisa mais preciosa e rara
nas letras. Um estilo é Cícero e Chateaubriand”.
No meu conceito, Salústio (Século I), escritor
romano, é o principal mestre do estilo conciso, sucinto, resumido.
Segue-se p escritor francês Flaubert.
Eu sou discípulo de ambos, com a ressalva de
que a concisão não deve prejudicar a clareza da expressão.
O saudoso escritor brasileiro, Monteiro Lobato,
criticava os seus pares por abuso de adjetivos.
Eu, também, critico os escritores que abusam de
imagens, de comparações, de metáforas e descrições desnecessárias.
Numa Antologia, hoje mesmo li um excerto do
famoso escritor português Eça de Queirós, e vou notando o excesso dos três
principais defeitos da arte de escrever: adjetivação, comparação e metáfora.
Na hipótese de que eu anuncie que sou escritor
de melhor estilo do que Eça de Queirós, certamente seria apedrejado por seus
áulicos.
Outro mito criado pela publicidade, foi Hemingway?
A história que ele relata no seu livro “O Velho
e o Mar” é medíocre, além de pobre do ponto de vista literário.
Aliás, ele, por falta de senso, suicidou-se.
Edson Valadares