Aracaju, 26 de janeiro de 2020.
Excelentíssimo
Senhor
Doutor Luiz
Henrique Mandetta,
Ministro da Saúde
Brasília
Na
revista SOMESE, desta capital, tomo conhecimento da sua entrevista.
Permita-me
oferecer-lhe alguns comentários.
Antes,
porém, devo me apresentar ao ministro.
No
ano de 1924 eu nascia no município de Simão Dias, Estado de Sergipe.
Fui
sertanejo durante 10 anos.
A
minha saudosa mãe, Maria Valadares, morta aos 42 anos, de câncer, separou-se do
meu pai (morávamos na cidade de Boquim). Mãe de nove filhos, veio morar nesta
capital.
Aos 21 anos obtive o diploma de Contador. Aos
26 anos um avião da VARIG levou-me para a cidade do Rio de Janeiro, onde morei
durante 50 anos.
Aos
20 anos, por causa de uma forte gripe, fui ao médico pela primeira vez.
Tenho
96 anos e penso que comemorarei os cem.
Parece-me
que se a humanidade (o Brasil particularmente) teria menos doentes se observasse
o julgamento de Hipócrates.
Penso que seja normal ao ser humano ter
saúde.
As
pessoas muitas vezes ficam doentes por sua própria culpa, como é o caso do
vício de fumar, beber álcool e alimentar-se mal.
O
Ministério da Saúde se preocupa com os doentes, mas esquece os sadios que, por
vários motivos, ficam doentes.
A
Anvisa condena a maconha, porém ignora o fumo, muito mais perigoso do que a
maconha.
Por
que o Poder Executivo e Legislativo não promovem Lei proibindo plantar fumo,
fabricar cigarros e charutos?
É
sabido que o fumo tem cerca de 4.000 tóxicos. O poder Executivo não é
inteligente. Não proíbe o fumo porque arrecada altos impostos, mas gasta
milhões de dólares para tratar os doentes viciados em fumar.
A maconha não mata ninguém, mas o fumo
mata.
A
falta de saneamento também é culpada.
Sem
mais, subscrevo-me mui respeitosamente.
Edson Almeida Valadares
(Contador
da Petrobras, aposentado. O maior poeta do Brasil e do mundo, bem como de
outros gêneros literários: o conto, a crônica, a epistolografia, etc. sou o
único poeta e escritor satírico. Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura deste
ano. Descendente da nobreza de Portugal).
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