terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Ministro da Saúde


Aracaju, 26 de janeiro de 2020.

 Excelentíssimo Senhor
 Doutor Luiz Henrique Mandetta,
 Ministro da Saúde
 Brasília

 Na revista SOMESE, desta capital, tomo conhecimento da sua entrevista.
 Permita-me oferecer-lhe alguns comentários.
 Antes, porém, devo me apresentar ao ministro.
 No ano de 1924 eu nascia no município de Simão Dias, Estado de Sergipe.
 Fui sertanejo durante 10 anos.
 A minha saudosa mãe, Maria Valadares, morta aos 42 anos, de câncer, separou-se do meu pai (morávamos na cidade de Boquim). Mãe de nove filhos, veio morar nesta capital.
 Aos 21 anos obtive o diploma de Contador. Aos 26 anos um avião da VARIG levou-me para a cidade do Rio de Janeiro, onde morei durante 50 anos.
 Aos 20 anos, por causa de uma forte gripe, fui ao médico pela primeira vez.
 Tenho 96 anos e penso que comemorarei os cem.
 Parece-me que se a humanidade (o Brasil particularmente) teria menos doentes se observasse o julgamento de Hipócrates.
Penso que seja normal ao ser humano ter saúde.
 As pessoas muitas vezes ficam doentes por sua própria culpa, como é o caso do vício de fumar, beber álcool e alimentar-se mal.
 O Ministério da Saúde se preocupa com os doentes, mas esquece os sadios que, por vários motivos, ficam doentes.
 A Anvisa condena a maconha, porém ignora o fumo, muito mais perigoso do que a maconha.
 Por que o Poder Executivo e Legislativo não promovem Lei proibindo plantar fumo, fabricar cigarros e charutos?
 É sabido que o fumo tem cerca de 4.000 tóxicos. O poder Executivo não é inteligente. Não proíbe o fumo porque arrecada altos impostos, mas gasta milhões de dólares para tratar os doentes viciados em fumar.
A maconha não mata ninguém, mas o fumo mata.
 A falta de saneamento também é culpada.
 Sem mais, subscrevo-me mui respeitosamente.



          Edson Almeida Valadares
 (Contador da Petrobras, aposentado. O maior poeta do Brasil e do mundo, bem como de outros gêneros literários: o conto, a crônica, a epistolografia, etc. sou o único poeta e escritor satírico. Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura deste ano. Descendente da nobreza de Portugal).

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