terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Alô Senado


Aracaju, 22 de janeiro de 2020.

 Alô Senado
 Ouvidoria do Senado Federal
 Serviço de Relacionamento Público
 Alô Senado
 Brasília

 Guardo como um troféu a sua carta datada de 22 de fevereiro de 2018.
 Preliminarmente, informo ao Senado que no dia 7 deste mês completei 96 anos.
 Esta minha correspondência é especial; portanto ouso me dirigir diretamente ao Senado.
Intelectuais da Bahia me nomearam poeta do nível de Goethe e de Shakespeare, ou seja, eu sou, no século XXI, poeta número um do Brasil e do mundo.
 O meu livro de poesia VERSOS no ESPELHO (725 páginas) comprovará essa afirmação.
 Estou concorrendo ao Prêmio Nobel de Literatura deste ano, com apenas cinco livros, de um total de uns 15, porquanto vivo dos proventos de aposentado.
 Caso não seja laureado, e viver no século XXI, concorrerei novamente, com muitos livros.
 Sou, também, contista igual ao russo Tchékoffe, cronista notável, poeta e escritor satírico.
 Os livros acima referidos, são:
a) CONTOS do SERTÃO (verídicos) 57 contos;
b) VERSOS no ESPELHO;
c)  PENSAMENTOS, etc.;
d) DIÁRIO de UM POETA;
e) CARTAS do BRASIL; 10 volumes com 5.000 páginas.

 Sou epistológrafo discípulo de Cícero e da condessa francesa Mme DE SÉVIGNÉ.
 Eu seria honrado se o Senado Federal me autorizasse a enviar, para a sua biblioteca, os meus livros.
 O motivo principal desta missiva é o seguinte.
 Uma escritora polonesa e um escritor austríaco foram os vencedores do Prêmio Nobel deste ano.
 Para avaliar se eles foram merecedores, comprei e li um livro de cada.
 Que decepção! No livro da polonesa encontrei palavrões impublicáveis. Nesse livro ela defende os animais. Escreve o seguinte:
 O homem morto é um cadáver.
 O animal morto também é um cadáver.
 O homem mata um animal para alimentar-se de um cadáver.
 Neste caso, eu estou 100% de acordo com ela.
 Os fazendeiros que criam gado no Pantanal de lá deveriam ser expulsos.
 O Pantanal deve ser apenas um centro de turismo.
 Ambos os livros não honram as belas-letras, como querem os escritores da França.
 A tiragem dos meus livros é de apenas 30 exemplares, destinados a oferecer ao rei da Espanha, a rainha da Suécia, Académie Française de Lettres,
 Academia Sueca, presidentes da França, ABL, etc.
 Tenho a certeza de que neste século eu seja escritor superou a Paulo Coelho, o qual escreve bobagens que agradem leitores tolos.
 As editoras não publicam livros de autores desconhecidos do público leitor.
 Eu não tenho o apoio de um Mecenas. Eu luto sozinho, como um rochedo que, no alto mar, luta contra as ondas e as tempestades.
 Não vencendo o Prêmio Nobel, morrerei no anonimato, assim como morre um mosquito na floresta amazônica.
 Mui grato pela atenção do Senado, subscrevo-me,
 Respeitosamente,

      
 Edson Almeida Valadares
(Descendente da nobreza de Portugal. Os Almeidas e os Valadares).


Nota – Informo ao Senado que a própolis (produto fabricado pelas abelhas) tanto imuniza como cura o doente da dengue em 48 horas. Isso aconteceu com uma minha filha.
Um cientista da Bahia defendeu tese a esse respeito.
 Dizia ele que o Poder Executivo silenciava para não prejudicar os médicos, os hospitais, os laboratórios, etc.
 Creio que a Universidade Federal da Bahia tem conhecimento disso.
Esta história tem mais de dez anos. A minha cópia da tese perdeu-se.

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