Aracaju, 22 de janeiro de 2020.
Alô Senado
Ouvidoria do Senado
Federal
Serviço de Relacionamento
Público
Alô Senado
Brasília
Guardo
como um troféu a sua carta datada de 22 de fevereiro de 2018.
Preliminarmente,
informo ao Senado que no dia 7 deste mês completei 96 anos.
Esta
minha correspondência é especial; portanto ouso me dirigir diretamente ao
Senado.
Intelectuais da Bahia me nomearam poeta
do nível de Goethe e de Shakespeare, ou seja, eu sou, no século XXI, poeta
número um do Brasil e do mundo.
O
meu livro de poesia VERSOS no ESPELHO (725 páginas) comprovará essa afirmação.
Estou
concorrendo ao Prêmio Nobel de Literatura deste ano, com apenas cinco livros,
de um total de uns 15, porquanto vivo dos proventos de aposentado.
Caso não seja laureado, e viver no século XXI,
concorrerei novamente, com muitos livros.
Sou,
também, contista igual ao russo Tchékoffe, cronista notável, poeta e escritor
satírico.
Os
livros acima referidos, são:
a) CONTOS do SERTÃO (verídicos) 57 contos;
b) VERSOS no ESPELHO;
c) PENSAMENTOS, etc.;
d) DIÁRIO de UM POETA;
e) CARTAS do BRASIL; 10 volumes com 5.000 páginas.
Sou
epistológrafo discípulo de Cícero e da condessa francesa Mme DE SÉVIGNÉ.
Eu seria honrado se o Senado Federal me
autorizasse a enviar, para a sua biblioteca, os meus livros.
O
motivo principal desta missiva é o seguinte.
Uma
escritora polonesa e um escritor austríaco foram os vencedores do Prêmio Nobel
deste ano.
Para
avaliar se eles foram merecedores, comprei e li um livro de cada.
Que
decepção! No livro da polonesa encontrei palavrões impublicáveis. Nesse livro
ela defende os animais. Escreve o seguinte:
O
homem morto é um cadáver.
O
animal morto também é um cadáver.
O
homem mata um animal para alimentar-se de um cadáver.
Neste
caso, eu estou 100% de acordo com ela.
Os
fazendeiros que criam gado no Pantanal de lá deveriam ser expulsos.
O
Pantanal deve ser apenas um centro de turismo.
Ambos
os livros não honram as belas-letras, como querem os escritores da França.
A
tiragem dos meus livros é de apenas 30 exemplares, destinados a oferecer ao rei
da Espanha, a rainha da Suécia, Académie Française de Lettres,
Academia Sueca,
presidentes da França, ABL, etc.
Tenho
a certeza de que neste século eu seja escritor superou a Paulo Coelho, o qual
escreve bobagens que agradem leitores tolos.
As
editoras não publicam livros de autores desconhecidos do público leitor.
Eu
não tenho o apoio de um Mecenas. Eu luto sozinho, como um rochedo que, no alto
mar, luta contra as ondas e as tempestades.
Não
vencendo o Prêmio Nobel, morrerei no anonimato, assim como morre um mosquito na
floresta amazônica.
Mui
grato pela atenção do Senado, subscrevo-me,
Respeitosamente,
Edson Almeida Valadares
(Descendente da nobreza de Portugal. Os Almeidas
e os Valadares).
Nota – Informo
ao Senado que a própolis (produto fabricado pelas abelhas) tanto imuniza como
cura o doente da dengue em 48 horas. Isso aconteceu com uma minha filha.
Um cientista da Bahia defendeu tese a
esse respeito.
Dizia
ele que o Poder Executivo silenciava para não prejudicar os médicos, os
hospitais, os laboratórios, etc.
Creio
que a Universidade Federal da Bahia tem conhecimento disso.
Esta história tem mais de dez anos. A
minha cópia da tese perdeu-se.