sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

POEMA DO INFERNO



POEMA DO INFERNO
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 A madrugada morre silenciosa.
 A aurora apaga suas luzes,
E a última estrela fecha as pálpebras.
O galo desperta e toca sua trombeta,
Acordando a Natureza para a vida,
E anunciar o próximo nascer do dia.
Das portas largas do inferno,
 O cão Cérbero, porteiro do Hades
Late, enlouquecido, avisando
A Satã a chegada de Dante,
O genial poeta que, em companhia
De Virgílio, visita as catacumbas
Da morada do Diabo, onde
Penam, eternamente, os pecadores
Mandados para ali por Deus!


Aracaju, noite sinistra de 14-05-2008.

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