Aracaju, 7 de janeiro de 2018.
Excelentíssimo Senhor
Doutor
JOSÉ ANDERSON NASCIMENTO,
preclaro presidente as Academia Sergipana de Letras (ASL).
Excelência:
O
famoso poeta francês Boileau, sentenciava: “Assim como o escorpião tem veneno
no aguilhão da cauda, o conto deve terminar com veneno”.
Quando
eu escrevia os 57 contos reais do meu livro MEMÓRIAS DO SERTÃO, me esforçava
para seguir o seu conselho.
Ao
editar a primeira edição, intelectuais da Bahia deram-me a honra de comparar-me
ao contista russo Tchecoff, considerado o principal contista do mundo.
Estive
lendo, uma vez mais, um livro de contos de Tchecoff.
A
maioria deles não condiz com a fama adquirida.
Entretanto,
basta um dos seus contos para ele ser capaz de emoldurar a sua fama. O título
é: “O FÓSFORO SUECO”.
No
Brasil, sou o único contista filiado à Escola Realista.
Os
contos de Monteiro Lobato, de Clarice Lispector, Rachel de Queiroz, e outros,
são de ficção, ou seja, inventados, fantasiosos.
Os
contos de C. Lispector são considerados contos psicológicos. Li alguns deles e
o meu estômago protestou.
O
meu conto “A GRANDE SECA”, se tivesse sido de autoria de Monteiro Lobato, já
teria sido eleito o conto número um do Brasil e do mundo.
Respeitosamente,
Edson Valadares
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