terça-feira, 9 de janeiro de 2018

JOSÉ ANDERSON NASCIMENTO



 Aracaju, 7 de janeiro de 2018.

Excelentíssimo Senhor Doutor
JOSÉ ANDERSON NASCIMENTO, preclaro presidente as Academia Sergipana de Letras (ASL).

Excelência:

O famoso poeta francês Boileau, sentenciava: “Assim como o escorpião tem veneno no aguilhão da cauda, o conto deve terminar com veneno”.
Quando eu escrevia os 57 contos reais do meu livro MEMÓRIAS DO SERTÃO, me esforçava para seguir o seu conselho.
Ao editar a primeira edição, intelectuais da Bahia deram-me a honra de comparar-me ao contista russo Tchecoff, considerado o principal contista do mundo.
Estive lendo, uma vez mais, um livro de contos de Tchecoff.
A maioria deles não condiz com a fama adquirida.
Entretanto, basta um dos seus contos para ele ser capaz de emoldurar a sua fama. O título é: “O FÓSFORO SUECO”.
No Brasil, sou o único contista filiado à Escola Realista.
Os contos de Monteiro Lobato, de Clarice Lispector, Rachel de Queiroz, e outros, são de ficção, ou seja, inventados, fantasiosos.
Os contos de C. Lispector são considerados contos psicológicos. Li alguns deles e o meu estômago protestou.
O meu conto “A GRANDE SECA”, se tivesse sido de autoria de Monteiro Lobato, já teria sido eleito o conto número um do Brasil e do mundo.
Respeitosamente,

                 Edson Valadares

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