DIÁRIO
_____________________2016_________________________
MAIO
11 Meu Diário. Acorde. Faz um bom tempo que não
conversamos.
Agora são 3h 30 de uma madrugada
silenciosa.
Estou apavorado por causa de três sonhos
seguidos, a saber:
Sonhei que estava em minha casa, à noite
Para o meu espanto, acontecia um
pandemônio na sala. Móveis derrubados; roupas espalhadas no chão; malas
fechadas com cadeados.
Não havia ninguém no local.
Eu não compreendia o que estava acontecendo.
De repente, surgiu um sujeito jovem,
armado com uma espada.
Sem pronunciar uma palavra, tentou me
assassinar.
Fugi do local e, num relâmpago,
compreendi que o sujeito era amante da minha esposa e estavam de partida.
Durmo novamente.
Sonho que assisto a um assassinato a
faca. Eu estava próximo do local, numa rua deserta. Eu via, nitidamente, o
rosto sofredor da vítima, que me parecia jovem.
O assassino fugiu, protegido pelas
sombras da noite.
Em seguida, vejo um garoto se embalando
numa rede. De repente, ele cai e morre imediatamente.
Jamais me ocorreram três sonhos
pavorosos seguidamente.
Intriga-me a razão pela qual o Destino
me condenou a sofrer de pesadelos.
Acredito que eu seja o maior sonhador do
mundo. Calculo em 180.000, ou mais, os sonhos que me ocorreram desde que nasci.
De todos eles, o mais tétrico foi a
minha visita ao inferno, quando vi Satanás cara a cara, e ouvi os gritos
lancinantes das almas prisioneiras em caldeirões de fogo.
Edson Valadares.
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