EDUSP

Aracaju, 10 de janeiro de 2019.

 EDUSP- Editora da

 Universidade de São Paulo.

 Senhores diretores:

 Eu nasci na fazenda Buril, dos meus pais, sita no município de Simão Dias/SE no ano de 1924.

 Aos nove anos de idade conclui o curso primário.

 Quando eu completava 10 anos, a minha mãe me fez juntar à família e mudou-se para a cidade de Aracaju, capital do Estado.

 Aos 13 anos de idade, eu era datilógrafo exímio e funcionário de um famoso advogado.

 Nessa idade, eu lia livros de Direito de autoria de célebres advogados e professores universitários.

 Aos 21 anos de idade obtive diploma de curso superior.

 Em janeiro de 1950 ingressei num avião da Varig e migrei para a cidade do Rio de Janeiro, onde vivi durante 50 anos.

 Recentemente, regressei ao meu berço, com a intenção de morar no mausoléu da família, nesta capital.

 Após este curto prólogo, ingresso no assunto desta correspondência.

 Como Contador da PETROBRAS, aposentei-me em 1977.

 Comecei a trabalhar aos cinco anos de idade, na fazenda dos meus avós e aposentei-me após uma labuta de 80 anos.

 A ociosidade não me agradou.

 Em 1994 decidi morar na cidade de Ilhéus/ BA.

Ao ler livros de autoria de Jorge Amado e de outros escritores e poetas famosos, decidi dedicar-me a escrever livros de prosa e poesia.

  Após sete anos, regresso a esta cidade, e começo a editar os meus livros pela Editora TABA Cultural, da cidade do Rio de Janeiro.

 Já foram publicados cinco livros, e uns oito se acham no prelo dessa Editora.

 Críticos literários da Bahia me elegeram o número um nos seguintes gêneros literários, a saber:

1) Como contista, a Tchecoff;

2) Como poeta a Goethe e a Shakespeare;

3) Como poeta satírico, a Gregório de Matos;

4) Como cronista, a João do Rio;

5) Como epistológrafo, ao cônsul romano Cícero e a Mme DE SÉVIGNÉ - condessa francesa;

6) Autor de um Diário.

 Estudo 5 idiomas. Fui auditor de uma Trading do Banco do Brasil. Procedi a auditorias contábeis nas filiais da França, da Alemanha, do Canadá, dos EUA (duas vezes), e do Panamá.

 Aos 95 anos ainda escrevo meu Diário, e dezenas de emails para o STF, Senado e Câmara dos Deputados.

 No firmamento da literatura eu surjo como um cometa desconhecido, para espanto dos astrônomos.

Estou candidato ao Prêmio Nobel de Literatura dos anos de 2018 e de 2019, com os seguintes livros:

1) CONTOS do SERTÃO;

2) VERSOS no ESPELHO;

3) DIÁRIO de UM POETA;

4) PENSAMENTOS, etc.;

5) CARTAS do BRASIL.

 Espero publicar todos os meus livros se TÂNTALOS - o deus da morte - me conceder mais cinco anos de vida.

 Do contrário, morrerei no anonimato, como morre um mosquito na floresta amazônica.

 Atenciosamente,

           Edson Almeida Valadares

 (Descendente do conde Jorge Valadares,

médico da expedição de Tomé de Souza).