terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Câmara dos Deputados


 Aracaju, 31 de dezembro de 2018.


Câmara dos Deputados
Banco de Ideias
Comissão de Legislação
Participativa.
Brasília.

Excelências

Estou sempre a me perguntar: Qui suis-je?
 Quem sou eu?
 Confesso que eu não sei quem sou.
 É sabido que nós, humanos, somos 75% água. Temos vários minerais, eletricidade nos olhos e no cérebro.
 Em verdade, nós humanos, somos um fantástico mistério.
 Parece-me oportuno que eu revele neste blog uma peculiaridade que muito me intriga.
 Acredito que eu seja o maior sonhador do mundo.
 Se durmo durante oito horas, por exemplo, sonho do início ao fim.
 Calculo que, em média, já sonhei em torno de 180.000 vezes.
 Outra coisa que também me intriga é o fato de que, ao redigir em prosa ou verso, não penso.
 As palavras vão surgindo à medida que preciso delas.
 Redigi, certa vez, um poema de 62 versos, em poucos minutos.
 Ao revisar, nada alterei.
 O notável escritor francês Balzac, ao compor um romance, alterava os textos doze vezes.
 Poetas famosos jogavam no lixo vários dos seus poemas, ou os alterava diversas vezes.
 É evidente a sentença do famoso poeta alemão Goethe, a saber:
“ Aquilo que se
 escreve no momento
 da inspiração não
 deve ser alterado depois”.



                 Edson Valadares
 (Candidato ao Prêmio Nobel de
      Literatura de 2018 e de 2019).

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