Aracaju, 31 de dezembro de 2018.
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Excelências
Estou sempre a me
perguntar: Qui suis-je?
Quem sou eu?
Confesso que eu não sei quem sou.
É sabido que nós, humanos, somos 75% água.
Temos vários minerais, eletricidade nos olhos e no cérebro.
Em verdade, nós humanos, somos um fantástico
mistério.
Parece-me oportuno que eu revele neste blog
uma peculiaridade que muito me intriga.
Acredito que eu seja o maior sonhador do mundo.
Se durmo durante oito horas, por exemplo,
sonho do início ao fim.
Calculo que, em média, já sonhei em torno de
180.000 vezes.
Outra coisa que também me intriga é o fato de
que, ao redigir em prosa ou verso, não penso.
As palavras vão surgindo à medida que preciso
delas.
Redigi, certa vez, um poema de 62 versos, em
poucos minutos.
Ao revisar, nada alterei.
O notável escritor francês Balzac, ao compor
um romance, alterava os textos doze vezes.
Poetas famosos jogavam no lixo vários dos seus
poemas, ou os alterava diversas vezes.
É evidente a sentença do famoso poeta alemão
Goethe, a saber:
“ Aquilo que se
escreve no momento
da inspiração não
deve ser alterado depois”.
Edson Valadares
(Candidato ao Prêmio Nobel de
Literatura de 2018 e de 2019).
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