terça-feira, 6 de outubro de 2020

PATRÍCIA VERÔNICA

 

Aracaju, 9 de maio de 2018.

 

 

Excelentíssima Mestra da Ciência

do Direito e da Literatura, doutora

PATRÍCIA VERÔNICA NUNES

 CARVALHO SOBRAL DE SOUZA.

 

Excelência:

 

Na manhã de hoje a LAN HOUSE entregou-me as duas fantásticas críticas literárias às quais V. Exa. dignou-se a apreciar a minha arte literária, iniciada aos 70 anos de idade na cidade de Ilhéus.

 

Se eu silenciasse, cometeria um pecado.

Entretanto, eu subiria o monte Everest com maior facilidade do que comentar as vossas palavras, os vossos elegantes elogios.

 

Os dois textos em questão considero antológicos. Nem eu mesmo teria competência para retratar-me de forma tão eloquente, tão brilhante como a luz do sol.

 

Apenas esses dois textos são suficientes para que V. Exa. seja sagrada como gênio da Ciência do Direito e da Literatura.

 

Assim como o poeta francês CORNEILLE se ajoelhava aos pés da rainha da França no momento em que ela entregava os seus dramas poéticos, eu me

 

ajoelho aos vossos pés para agradecer as vossas candentes palavras que fazem estremecer o meu “eu”.

 

Ainda este ano, publicarei um livro de cartas recebidas (mais ou menos 150) de rei, rainha, Academias de Letras da Europa, etc.) e, se V.Exa. não fizer objeção, os primeiros textos do livro serão esses da vossa autoria.

 

Recentemente, intelectuais da Bahia me compararam a Goethe e a Shakespeare, como poeta. A contista, como Tchekoff, etc. ademais, fui incluído entre os principais escritores do Brasil.

 

O meu próximo livro a publicar intitula-se CARTAS do BRASIL (9 volumes de 500 páginas cada).

 

Finalmente, a V. Exa. envio um milhão de agradecimentos, bem como um milhão de aplausos.

 

   Au revoir,

 

 

           Edson Almeida Valadares

                  (95 anos).







                   CURRÍCULO RESUMIDO

 

 

 

PATRÍCIA VERÔNICA NUNES

CARVALHO SOBRAL DE SOUZA


 

Diretora Técnica do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe

Doutora em Educação - Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Doutoranda em Direito - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
Mestre em Direito - Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Especialista em Direito Civil e Processo Civil (UNIT)

Especialista em Direito Municipal ((UNIDERP)

Especialista em Direito do Estado (UNIDERP)

Professora Titular do Curso de Direito da Universidade Tiradentes (UNIT)
Bacharel em Direito (UNIT) e em Ciências Contábeis (UFS) 

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7502386530836336








  

 

Confrade Edson Almeida Valadares,

 

Sua obra é digna de ser contemplada pelos deuses. A diversidade de gênero que apresentada me fez apreciar desde a filosofia à religião. Cito essas duas porque fui educada e cresci num lar religioso, bem como tenho um “philos” pela “sophia”, fato esse que me mobilizou a pensar no mundo, sobre o mundo, sobre as coisas e a vida.

Na sua máxima, a que mais contemplei: “No gênio, as palavras brotam naturalmente, como brota a água de uma fonte”. Mostra que o senhor, confrade, além de gênio é sábio. Gênio porque o que li e contemplei não poderia ser escrito por um homem comum, mas um gênio-sábio. Digo gênio-sábio, pois você se apossa de uma competência existencial que deixa um legado de riquezas intelectuais que nos leva a alhures. Com esta obra, Edson Valadares nos mostra que somos seres biográficos, nós escrevemos uma história e somos protagonistas, autores e diretores do próprio enredo, pois com sua experiência de vida nos trouxe “Pensamentos, etc.”

Considero-te, nesta obra também, como um sábio, pois a diferença entre o sábio e o erudito é que o erudito apenas acumula conhecimento para si, mas o sábio sente os sabores do conhecimento e sabe distinguir o amargo do doce, separando o bom do ruim, o bem do mal e usando aquilo que lhe convém para os momentos certos. E, se foi de propósito ou não, certamente você usou o melhor dos sabores do conhecimento que a vida lhe proporcionou nesta sua obra.

No seu livro, desde a capa às belas fotos da cidade maravilhosa, da sua biografia aos pensamentos, e das crônicas aos epitáfios, pude me debruçar no que considero uma obra singular e incomparável. Um livro que contribui não somente para a valorização da literatura brasileira, mas como referência para o mundo, com sua riqueza de “Pensamentos” em 354 páginas.

Estamos diante de uma escrita depurada, do ponto de vista formal do livro, que nos leva a perceber que escondemos um grito surdo que habita na condição humana e que devemos nos libertar para viver e aproveitar o tempo. Se há obra contagiante, é esta. A

 

 

sensatez de Edson Valadares procura nos convencer sobre a realidade fantástica que vivemos e não nos deixar iludidos com a fantasia real.

Diante das crônicas, sátiras e opiniões de “Pensamentos”, eu tive a sensação de estar numa dança que tinha ritmo e direção.  Uma dança que me levava ao baile da vida, que me fazia pensar no Olimpo, digno dos deuses, à terra dos homens. Em “Pensamentos” – “276. O que não tem utilidade é supérfluo” me levou à compreensão de que a obra que contemplei apresenta pequenos flashes de luz que me fizeram refletir sobre o outro, sobre o mundo, sobre a vida e sobre mim. Trazendo-me sabor e proveito do que apreciei.

Termino com uma nota de cautela que serve de alerta aos que ousam ler esta honorável obra: este livro não é para espíritos fracos, pois ele traz uma ousadia que invade nossa alma, nos fazendo arriscar em refletir e apreciar ao mesmo tempo a grandeza da existência humana. O seu desenlace em “Ovídio”, pinta o livro de tom forte “Flui o tempo, vem tácita a velhice. Uns após outros, os dias fogem! ”. Revelando-nos e trazendo à tona a finitude humana. Contudo, devemos pensar na morte não como um fim, mas como um retorno à infinitude do Universo.

Como grande poeta e escritor que é, Edson Valadares faz mais do que impressionar e aguçar o sentido humano: ele impressiona nosso sentido moral, estético, poético e filosófico com uma propriedade tal, que a leitura desta obra nos marca para agora e para sempre.

 

 

Patrícia Verônica Nunes Carvalho Sobral de Souza



 

PREZADO CONFRADE EDSON ALMEIDA VALADARES, O MENSAGEIRO DA LITERATURA.

 

 

Nesta obra intitulada “Versos no espelho”, percebo o mais completo amor pela literatura, pois é com versos virtuosos, sutis e luzentes que cada palavra me alcançou e se infiltrou na minha alma, e logo após, refletir para o mundo as boas energias recebidas por este espelho repleto de inspirações.

 

Sua obra nos coloca frente a frente com a polaridade: vida e morte, eternidade e finitude, como também expressa seus mais íntimos sentimentos e questionamentos, como Amargura (página 128), Alegria (página 124), Choro (página 174), Aflição (página 122), Abandono (108), além de me tocar como o seu amor pela sua filha, Deise (página 205), e revelar ser um poeta perseguido pela adversidade (página 116). A cada página da obra, passamos a conhecer mais o insigne escritor Edson Valadares.

 

Nesse contexto é que manifesto minha admiração por esse precursor de tamanho realismo nas letras sergipanas, que naturaliza a morte em seus versos, e que, facilmente, passeia pelos dois mundos, bem como já nos alertava Platão, no mundo sensível e no mundo inteligível, apesar de você ser seguidor de São Tomé. É fato ainda, que você nos convida a refletir com Nietzsche, quando intitula um de seus capítulos de: A morte te chama.

 

Em conformidade com essa questão, vale ressaltar que a nossa sociedade contemporânea ocidental cristã tem a vida como negação da morte. E Nieztzsche nos assevera sobre a morte e a vida como as duas faces de uma moeda. Existe uma linha tênue entre o aqui e o além, que separa o inteligível do conhecido. A partir de quando o túmulo de Cristo se abriu ao terceiro dia, a morte foi negada e confirmada foi, eis que mesmo depois da morte, há vida e vida eterna. Nega-se a morte a todo momento. Talvez a falsa certeza da imortalidade atinja a todos nós. Como Freud pontificou: o ser humano tem e traz no seu insconsciente a certeza da imortalidade, na tentativa de não confirmar nossa finitude e por medo de não existir depois dela. Só há uma certeza que pode acalentar nossa alma: morrer é nossa origem e destino. Origem porque

 

somos os únicos que temos consciência de morte e destino porque somos perecíveis, efêmeros e finitos. Vida e morte é o mesmo caminho, só muda a direção.

 

Ainda de acordo com o assunto morte abordado, é importante destacar que, em Who is God? (página 674) você também nos ensaia para um diálogo com Nietzsche, uma vez que o poeta, filósofo e filólogo

prussiano na sua obra A Gaia Ciência, afirma que Deus está morto, retomando a ideia em “Assim falou Zaratustra”. E, portanto, como Nietzsche, você nos faz reflexionar sobre uma reinterpretação da morte no mundo ocidental.

 

O livro também nos alerta sobre as eleiçoes neste ano, nos apresenta uma reflexão crítica sobre o ano de eleição em que estrelas, pássaros e o fogo se movimentam e os grandes partidos brigam por espaços no poder.

 

E como não agradecer por todo o carinho com o qual este grande poeta e escritor me adjetiva: “estrela-d’alva”. Fico muito honrada em fazer parte de suas prédicas para o mundo. Mas o seu brilho atinge uma dimensão bem maior no céu, meu nobre porta voz da literatura brasileira, ao ter me ofertado generosamente sua mais nova obra.

 

Diante da luz lançada em cada página do seu exemplar, você faz pedidos tão difíceis nas páginas 129, no capítulo intitulado “Amigos! não chorem por mim” e na 710, em “Os 10 mandamentos para o meu enterro”. Será complexo atender tais pedidos, eminente amigo. No entanto, de uma coisa tenho certeza, será o dia de uma supernova, pois o estágio final da evolução de uma estrela explodirá nos quatro cantos do mundo, e todos saberão que este brilho intenso veio de Sergipe, terra de Edson Valadares, o mensageiro da literatura, candidato mais que merecido ao Prêmio Nobel de literatura de 2018.

 

 

 

 

             Patrícia Verônica Nunes Carvalho Sobral de Souza

 

 





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