DIÁRIO
2020
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Quarta-feira
1h 30m da madrugada.
Acabo de acordar. Levantei-me para registrar
um sonho muito esquisito.
Eu estava hospedado na residência de um amigo
que ficava numa cidade de mim desconhecida.
De repente, disse-me ele: Vamos ao teatro!
É perto daqui.
Fomos. Compramos os ingressos e nos sentamos.
O teatro era enorme e estava lotado e
silencioso.
Após algum tempo, uma mulher gritou o meu nome
todo e o nome do meu anfitrião.
Pensamos que fosse o chamado de algum taxista.
Não era. Disse-me ele: vamos caminhando.
Chegamos a uma praça enorme e semiescura.
Haviam alguns homens com roupas nas mãos o que
supomos serem engenheiros.
Continuamos a nossa caminhada.
Mas adiante, um garoto passou por nós correndo
e gritou para o meu amigo; os seus dois cachorros fugiram.
De repente, o meu amigo sumiu-se, e eu fiquei
sozinho numa praça escura e desconhecida.
Felizmente acordei, e lembrei-me do ditado:
somente Freud explica!
Edson Valadares
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