Aracaju, 21 de maio de 2018.
FUNDAÇÃO
GETÚLIO VARGAS
Praia
de Botafogo, 190
Rio
de Janeiro.
CEP:
22272-970
A atenção da diretoria.
Prezados senhores:
Após morar durante 50 anos, nessa cidade,
regressei a esta capital, com a intenção de juntar-me aos meus pais e avós,
aqui enterrados.
Nasci no município de Simão Dias, Sergipe, em
janeiro de 1924.
Num concurso para Contador da PETROBRAS,
realizado em 1956, fui aprovado em primeiro lugar. Como prêmio, fui nomeado
Contador da unidade, em Belém do Pará.
Aposentado em 1977, iniciei-me na área da
literatura, prosa e verso.
A TABA Cultural Editora já publicou os meus
seguintes livros:
a)
CONTOS
do SERTÃO;
b)
VERSOS
no ESPELHO;
c)
DIÁRIO
de UM POETA;
d)
PENSAMENTOS,
etc.
A minha obra literária já publicada e no prelo,
compõe-se de uns 13 livros (10.000 páginas).
As edições são da ordem de apenas 30
exemplares, por mim financiadas, e destinadas a presentear personalidades
ilustres e academias, tais como Académie Française de Lettres, Real Academia
Sueca, ABL, etc.
Estou providenciando a edição de nove livros
intitulados CARTAS do BRASIL (4.500 páginas), numa imitação a Rui Barbosa,
autor de CARTAS da INGLATERRA.
Considerando que não vendo livros, ainda sou
desconhecido como o outro lado da Lua.
As editoras não costumam publicar livros de
autores desconhecidos do público leitor, mesmo que sejam obras-primas.
Eu sou conhecido de intelectuais da Bahia e de
Sergipe.
Como convidado, assisto as reuniões da Academia
Sergipana de Letras (ASL).
Os
intelectuais que conhecem os meus livros me comparam a: como contista, a
Tchecoff; como cronista, a João do Rio; como poeta, a Goethe e a Shakespeare;
como epistológrafo, a condessa Mme DE SÉVIGNÉ.
O meu gênero literário preferido é a poesia; em
seguida, o DIÁRIO.
Já li uns 20 diários, todos eles obras de
ficção ou psicológicos. Há raras exceções:
Recentemente, na biografia de um livro, tomei
conhecimento da existência do DIÁRIO DE GETÚLIO VARGAS (volumes I e II). Estou
lendo o número I. noto que esse livro é um DIÁRIO histórico; pouco divulgado.
Da Revolução de 1930, eu apenas sabia que os
gaúchos haviam amarrado os seus cavalos no obelisco existente na Cinelândia
(Rio de Janeiro).
À vista desse DIÁRIO, ocorreu-me a ideia de
oferecer a essa Fundação o exemplar anexo,
na
confiança de que essa Fundação possa se interessar em publicá-lo para venda nas
livrarias.
Eu não sou rico. Vivo apenas dos proventos de
aposentado, entretanto não estou interessado em dinheiro. Estou interessado em
subir os degraus da escada da fama e ser laureado com o Prêmio Nobel de
Literatura.
No caso em que eu tenha despertado o interesse
dessa Fundação, o nome do Editor e o endereço constam do livro.
Acrescento que este livro é o livro de contos
mais bonito e mais literário do nosso idioma, na opinião de intelectuais da
Bahia.
Efusivas saudações,
Edson Almeida Valadares
(Poeta e escritor; 95 anos.
Nota – o meu blog, é:
http://miscelanealiterariadeumescritor.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário