ODE
(EM HOMENAGEM À ACADÊMICA
PATRÍCIA SOBRAL)
Vós sois a estrela-d’alva,
que,
nas manhãs, ilumina os campos
e alegra o lavrador, que com a
sua charrua se prepara para
arar a terra e plantar as
sementes
dos cereais, necessários à sua
subsistência,
logo após as chuvas que caem
do céu celeste. Cessam os
relâmpagos.
Cessam os trovões. Surge o
belo
arco-íris. Os rios e os lagos
enchem-se da preciosa água
tão necessária no próximo
verão.
Os passarinhos voam e,
felizes,
Cantam a chegada do inverno.
A grama nasce verde e começa a
crescer para alimentar as
manadas.
Surgem no horizonte os
primeiros
raios de sol. Começa a
apagar-se
o rosto brilhante da estrela
que,
lentamente, se despede,
prometendo
regressar na manhã seguinte.
Edson Valadares
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