terça-feira, 21 de novembro de 2017

Caros leitores



Aracaju, 19-11-2017.

Caros leitores:


Como o dragão chinês, estou expelindo chamas pelas narinas.
Ao tomar conhecimento de alguns poemas e sonetos de minha autoria, uma competentíssima professora de literatura deu-me o epíteto de gênio!
Em verdade, quando eu lia os sonetos de Shakespeare, não fui picado pelo escorpião da inveja.
Outros intelectuais já me presentearam com esse apodo, o que muito me honra e estimula.
 Ao considerar-me adepto do realismo, não me animo a acreditar na psicografia, conforme prega a doutrina espírita.
 Entretanto, há ocasiões em que a dúvida me persegue.
 O fato é que não escrevo em prosa eu redijo versos quando quero, mas somente quando sinto o calor da inspiração.
O dicionário me ensina que a inspiração é qualquer estímulo ou pensamento, ou à atividade criadora.
 Avançando no raciocínio, me pergunto o que é pensamento?
 Pensamento é a faculdade de pensar logicamente.  Poder de formular conceitos.
 Essas definições e outras semelhantes me parecem abstratas.
 Voltando a psicografia.
O famoso médium brasileiro Chico Xavier nos anima a acreditar que a psicografia é verdadeira, mas ela é privilégio dos médiuns.
 Já li toda a obra de Allan Kardec (pai da doutrina espírita), do espírita e cientista francês C. Flamarion, e outros, num total de 50 livros, inclusive romances espíritas.
 Como eu não acredito no sobrenatural, desconfio de tudo que lhe diz respeito.
Contudo, há momentos que duvido da própria dúvida, por causa de experiências pessoais.
 Eu não penso quando escrevo em prosa, nem mesmo quando componho poesia.
 Terminado o contexto, somente sei de que se trata na sua primeira leitura.
 O fato é que vou escrevendo com a naturalidade com que água flui de uma fonte.
 Isso me intriga, e as dúvidas me perseguem.



             Edson Valadares

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