Aracaju,
15 de agosto de 2016.
Excelentíssimo
Senhor Ministro
da
Fazenda, HENRIQUE MEIRELLES.
Excelência:
Ao Poder
Executivo, inclusive a Ministros da Fazenda, tenho sugerido a mudança do nome
desse ministério para Ministério da Economia e das Finanças.
O ponteiro da lógica indica que essa mudança
causaria impacto psicológico importante.
Contudo, os cérebros vazios dos destinatários
nem sequer se dão ao trabalho de justificar a razão da teimosia em manter o
nome atual.
Nos Estados Unidos da América, há o TREASURY
DEPARTMENT. No Reino Unido apenas TREASURY.
O povo brasileiro paga os impostos mais
extorsivos deste Planeta para engordar os obesos Três Poderes.
É obrigatório que se faça uma revolução
administrativa visando a enxugar esses Poderes.
Quanto ao Poder Legislativo parece-me que há
dois caminhos a serem seguidos, a saber:
1º - A redução dos
deputados federais, bem como dos senadores;
2º - A extinção desses
dois poderes e a adoção do Poder Unicameral.
Alteração da
Constituição visando à criação de um departamento de apoio aos deputados e
senadores, os quais contariam somente com duas secretárias e dois motoristas.
O Poder Executivo é o
mais obeso dos três.
Esse Poder mantém nos
Estados uma invasão de repartições.
Provavelmente, são
centenas em todo o país.
Há, nesta pequena
capital de Sergipe, um grande número de repartições federais espalhadas, ou
seja, uma aqui e outra acolá.
Vejo prédios enormes
acomodando poucos funcionários, provavelmente ociosos.
A gordura do Poder
judiciário é escandalosa.
A sede da Justiça Federal fica num edifício de
fazer inveja ao Paternon da antiga Grécia. Praticamente vazio.
Contudo, a Justiça
Federal mantém no Centro da cidade uma outra enorme e vazia repartição.
A burocracia na Justiça
merece a homenagem de uma estátua.
Na Justiça do Trabalho,
um processo do qual eu sou parte, acaba de ser julgado após decorridos dez
anos!!!
A Ciência da
Organização é ignorada nos Três Poderes.
Senhor Ministro:
Após essa digressão,
permita-me intrometer-me na crise econômica e financeira que assola o nosso
país, embora eu não seja economista.
Contudo, recebi da
Natureza as chaves da lógica, do bom senso e da razão.
A inflação reduz o
consumo, a produção, a oferta de emprego e a arrecadação de impostos.
Para lutar contra a
inflação, o Banco Central acredita que a alta taxa SELIC é a salvação.
Ledo engano.
A taxa SELIC deveria
baixar a 5% ao ano. E as taxas do mercado financeiro 12% ao ano.
O Banco Central e o
Congresso Nacional assistem de camarote a cobrança de taxas extorsivas por
parte do mercado financeiro.
A Polícia Federal
prende e a Justiça processa ladrões da galinha e traficantes de drogas, porém
não prende os banqueiros, os donos de financeiras e os donos de supermercados.
O mercado financeiro é
um Quarto Poder.
A fixação e prazo para
o término dessa crise é uma ficção.
O povo brasileiro está
endividado. Os desempregados não são 12 milhões. Esse número é uma mentira do
IBGE.
Quem sabe se não são 20
ou 30 milhões?
Respeitosamente,
Edson Valadares
(Contador, Auditor,
poeta, poeta satírico, contista, cronista, epistológrafo, epitafista, crítico
literário, palestrante, orador. Estudioso das Ciências da Administração, da
Organização, da Lógica e da Literatura.
Candidato ao Prêmio Nobel
de Literatura de 2016 (93 anos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário