quarta-feira, 17 de agosto de 2016

HENRIQUE MEIRELLES



Aracaju, 15 de agosto de 2016.


Excelentíssimo Senhor Ministro
da Fazenda, HENRIQUE MEIRELLES.


Excelência:

 Ao Poder Executivo, inclusive a Ministros da Fazenda, tenho sugerido a mudança do nome desse ministério para Ministério da Economia e das Finanças.
O ponteiro da lógica indica que essa mudança causaria impacto psicológico importante.
Contudo, os cérebros vazios dos destinatários nem sequer se dão ao trabalho de justificar a razão da teimosia em manter o nome atual.
Nos Estados Unidos da América, há o TREASURY DEPARTMENT. No Reino Unido apenas TREASURY.
O povo brasileiro paga os impostos mais extorsivos deste Planeta para engordar os obesos Três Poderes.
É obrigatório que se faça uma revolução administrativa visando a enxugar esses Poderes.
Quanto ao Poder Legislativo parece-me que há dois caminhos a serem seguidos, a saber:
1º - A redução dos deputados federais, bem como dos senadores;
2º - A extinção desses dois poderes e a adoção do Poder Unicameral.
Alteração da Constituição visando à criação de um departamento de apoio aos deputados e senadores, os quais contariam somente com duas secretárias e dois motoristas.
O Poder Executivo é o mais obeso dos três.
Esse Poder mantém nos Estados uma invasão de repartições.
Provavelmente, são centenas em todo o país.
Há, nesta pequena capital de Sergipe, um grande número de repartições federais espalhadas, ou seja, uma aqui e outra acolá.
Vejo prédios enormes acomodando poucos funcionários, provavelmente ociosos.
A gordura do Poder judiciário é escandalosa.
 A sede da Justiça Federal fica num edifício de fazer inveja ao Paternon da antiga Grécia. Praticamente vazio.
Contudo, a Justiça Federal mantém no Centro da cidade uma outra enorme e vazia repartição.
A burocracia na Justiça merece a homenagem de uma estátua.
Na Justiça do Trabalho, um processo do qual eu sou parte, acaba de ser julgado após decorridos dez anos!!!
A Ciência da Organização é ignorada nos Três Poderes.
Senhor Ministro:
Após essa digressão, permita-me intrometer-me na crise econômica e financeira que assola o nosso país, embora eu não seja economista.
Contudo, recebi da Natureza as chaves da lógica, do bom senso e da razão.
A inflação reduz o consumo, a produção, a oferta de emprego e a arrecadação de impostos.
Para lutar contra a inflação, o Banco Central acredita que a alta taxa SELIC é a salvação.
     Ledo engano.
A taxa SELIC deveria baixar a 5% ao ano. E as taxas do mercado financeiro 12% ao ano.
O Banco Central e o Congresso Nacional assistem de camarote a cobrança de taxas extorsivas por parte do mercado financeiro.
A Polícia Federal prende e a Justiça processa ladrões da galinha e traficantes de drogas, porém não prende os banqueiros, os donos de financeiras e os donos de supermercados.
O mercado financeiro é um Quarto Poder.
A fixação e prazo para o término dessa crise é uma ficção.
O povo brasileiro está endividado. Os desempregados não são 12 milhões. Esse número é uma mentira do IBGE.
Quem sabe se não são 20 ou 30 milhões?

Respeitosamente,

          Edson Valadares

(Contador, Auditor, poeta, poeta satírico, contista, cronista, epistológrafo, epitafista, crítico literário, palestrante, orador. Estudioso das Ciências da Administração, da Organização, da Lógica e da Literatura.
Candidato ao Prêmio Nobel de Literatura de 2016 (93 anos).

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